Internacional

Varejo nos EUA mergulha em maior queda mensal desde 2009

14 fev 2019, 17:47 - atualizado em 14 fev 2019, 18:48
(Pixabay)

O setor de varejo nos Estados Unidos sofreu forte queda de 1,2% em dezembro, maior recuo mensal desde setembro de 2009, de acordo com o relatório divulgado pelo Departamento de Censo dos EUA.

3 gastos idiotas feitos por millennials, segundo um Shark Tank

A decepção com os resultados afetou os negócios nos mercados internacionais nesta terça-feira (14), mas boa parte dos economistas não tem certeza se os números são realmente tão alarmantes quanto o relatório revelou.

O que levou a esses resultados?

Os varejistas passaram por momentos difíceis em dezembro, incluindo um colapso no mercado das ações, conversas sobre a recessão e o começo da paralisação parcial do governo, que afetaram diretamente as vendas do setor.

De acordo com o MarketWatch, a queda no varejo parece ser mais profunda do que parece e prova que a economia norte-americana desacelerou no final de 2018. Os únicos setores de vendas que não sofreram queda foram os de automóveis e de casas, que subiram respectivamente 1% e 0,3%.

O setor que sofreu maior declive foi o de combustível, registrando baixa de 5,1% nas vendas, o que já era esperado pelo mercado.

Já na internet, a situação não foi muito diferente. A queda nas vendas online foi de 3,9%, ficando marcada com a mais severa baixa desde novembro de 2008 – no meio da ultima recessão. Apesar dos números, a Amazon (AMAZO34) e o Ebay (EBAY34) registraram fortes ganhos no período.

Nas lojas de departamento, a competição forte com o comércio online continua sendo um grande problema, o que causou a desaceleração nas vendas e o tombo de 3,3%. Grandes marcas com o a Macy´s divulgaram resultados ruins em dezembro.

E não para por aí… Bares, restaurantes, mercados, lojas de aparelhos domésticos, farmácias e outlets também desceram a ladeira no último ano do mês.

O que isso significa?

A queda das vendas vai significar um declive no indicador econômico oficial do governo, chamado PIB. A baixa estava estimada para 2,7%, mas os economistas acreditam que deve passar disso.

Os resultados disso para a economia em 2019 ainda não são estimados, mas a confiança do consumidor começou o ano em alta. Para continuar dessa forma, os economistas devem segurar os assuntos sobre o recesso e mesmo assim, o mercado acredita ser difícil bater os índices alcançados em 2018.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar