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Varejo e coronavírus: XP traz 3 tendências para o setor e lista as ações favoritas do momento

08 abr 2020, 16:00 - atualizado em 08 abr 2020, 16:00
Vivara Jóias Empresas
Com preço-alvo de R$ 30, Vivara é uma das empresas preferidas da XP Investimentos no setor de varejo (Imagem: Lucas Simões/Money Times)

As vendas no varejo têm oscilado bastante desde que os governos estaduais implementaram restrições para combater a disseminação do coronavírus. Enquanto diversas empresas foram obrigadas a fechar temporariamente as suas lojas, outras viram a demanda por itens essenciais – principalmente produtos de higiene e limpeza – aumentar da noite para o dia.

Após um mês de incertezas e adaptações, três tendências começaram a despontar no setor varejista, de acordo com a XP Investimentos.

A primeira é a recuperação gradual das atividades no Brasil e no mundo. Na China, o varejo reabriu no fim de fevereiro e já está com cerca de 80% dos restaurantes e 90% dos estabelecimentos comerciais em funcionamento.

O desempenho do setor, no entanto, segue comprometido. No Brasil, a queda na confiança e a perspectiva de deterioração do mercado de trabalho arrastarão o ritmo de vendas na segunda metade do ano. Por isso, a visão da XP ainda é de cautela.

A segunda tendência diz respeito à evolução de bens não-duráveis, como alimentos e remédios, em razão de bens duráveis, feito móveis e eletrônicos.

Dados divulgados pela Cielo (CIEL3) na semana passada sobre o desempenho do varejo em março relevaram que o segmento de bens não duráveis subiu 3%, atenuando a queda de 36,1% dos produtos de maior durabilidade.

Na avaliação da corretora, algumas categorias de bens duráveis devem apresentar recuperação mais acelerada. É o caso de vestuário e cosméticos, que têm ticket menor e menos dependência de crédito.

Pão de Açúcar
As plataformas digitais também estão sendo negativamente afetadas pela queda das vendas, com exceção das farmácias e dos supermercados (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

A terceira e última tendência é o uso do e-commerce. As plataformas digitais também estão sendo negativamente afetadas pela queda das vendas, com exceção das farmácias e dos supermercados.

Segundo a XP, a deterioração da renda pressionará o crescimento do comércio eletrônico. A aceleração do processo de digitalização no Brasil, no entanto, deve acontecer, especialmente em categorias de ticket baixo e com presença limitada em operações online.

Preferências

A XP reitera sua preferência por três nomes dentro de sua cobertura de varejo: Magazine Luiza (MGLU3), Vivara (VIVA3) e Pão de Açúcar (PCAR3). O preço-alvo para cada uma delas é de, respectivamente, R$ 58, R$ 30 e R$ 100.

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