Varejo contra-ataca: Mercado brasileiro busca alternativas a plataformas de compras estrangeiras
As empresas do varejo brasileiro estão de olho em soluções para que o mercado nacional volte a se tornar atrativo aos seus consumidores após sequenciais perdas para plataformas estrangeiras como Shein, Shopee e AliExpress.
Enquanto o programa Remessa Conforme isenta as plataformas estrangeiras do imposto de importação para remessas de até US$ 50, as varejistas buscam alternativas também no exterior.
De acordo com o Valor, há duas medidas que serão adotadas pelas empresas que visam se beneficiar dos produtos mais baratos vindos de fora.
A primeira delas é a importação de mercadorias de países do Mercosul, principalmente de Uruguai e Paraguai, respeitando as leis locais e do bloco econômico. A ideia seria fomentar parcerias com fábricas e negócios locais com os países vizinhos.
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A segunda, está relacionada com a criação de marketplaces que permitem que empresas internacionais vendam para o Brasil por meio das plataformas.
O nome desse tipo de operação é cross-border e permite o transporte de produtos entre países diferentes no mesmo formato que empresas como a Shein já fazem, beneficiando-se também do Remessa Conforme.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal, Magazine Luiza, Riachuelo, Petz, Soma e Renner já estão em estudos e fase de montagem.