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Varejo: BTG Pactual aponta o que esperar do 1º trimestre de 2025 e elege 4 favoritas no setor

10 abr 2025, 15:41 - atualizado em 10 abr 2025, 15:41
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O BTG Pactual espera resultados decentes do varejo no primeiro trimestre de 2025 (Imagem: dj_aof/Getty Images)

O BTG Pactual espera que o setor varejista entregue resultados mais sólidos no primeiro trimestre de 2025, após um 2024 marcado por desempenho fraco. Apesar dos juros e níveis de endividamento elevados, o banco aponta sinais de melhora, impulsionados por uma combinação de crescimento moderado da receita líquida e, principalmente, avanço nas margens operacionais.

Após uma desaceleração nas vendas no final do ano passado e de alguns nomes ficarem aquém do esperado no quarto trimestre de 2024, as expectativas para os resultados no primeiro trimestre de 2025 parecem melhores, diz a equipe de analistas liderada por Luiz Guanais.

Mesmo com as incertezas que rondam a economia brasileira — em especial o aumento do custo de financiamento —, o BTG estima um crescimento de 7% na receita líquida do setor na comparação anual.

O Ebitda (lucros antes dos juros, tributos, depreciação e amortização) deve avançar 13%, refletindo os esforços das varejistas em otimização de custos, ajustes de preços e ganhos de eficiência operacional. Já o lucro líquido deve saltar de R$ 27 milhões no 1T24 para R$ 446 milhões no 1T25.

As 4 favoritas do BTG

Apesar da melhoria prevista, o BTG adota uma postura conservadora e prioriza nomes com melhor momento operacional e menor risco de cortes nas projeções.

As quatro ações preferidas no setor são: Mercado Livre(MELI34), Grupo Mateus (GMAT3), C&A (CEAB3) e SmartFit (SMFT3).

O banco ressalta a dicotomia entre os fundamentos ainda resilientes e o risco crescente de deterioração macroeconômica. A combinação de juros altos, restrições de crédito e inadimplência pode limitar a desalavancagem e comprometer o crescimento das empresas nos próximos trimestres.

“Embora os múltiplos de valuation estejam atrativos e, para alguns nomes, as revisões negativas de lucros estejam mais contidas, a visão macroeconômica ainda pesa, limitando uma maior alocação no setor. Vemos pouco espaço para revisões positivas nas estimativas por enquanto”, escrevem os analistas.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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