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Varejo: As ações do setor para se proteger do curto prazo ruim, de acordo com BTG

23 jul 2022, 13:00 - atualizado em 22 jul 2022, 14:21
Petz
Petz é um dos nomes do varejo brasileiro que o BTG gosta para 2022 (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

O varejo no Brasil dá sinais de que está se recuperando, após um período de restrições por conta da pandemia do coronavírus que culminou no fechamento de várias lojas físicas.

Nessa semana, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostrou que, descontada a inflação, as vendas do setor avançaram 5,9% em junho quando comparado com o mesmo período de 2021, marcando o oitavo mês consecutivo de crescimento.

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelos varejistas, o ICVA apresentou alta de 22,8%.

Apesar dos números melhores que o esperado, o BTG Pactual (BPAC11) ainda vê um ambiente pressionado pelo cenário macroeconômico, tanto local quanto global, em meio a preocupações de recessão e com inflação e juros elevados.

Na avaliação do banco, os varejistas devem apresentar uma recuperação desigual.

Temporada de resultados mista

Analistas acreditam que o viés do segmento de e-commerce deve persistir negativo no curto prazo, com uma tendência de desaceleração da receita líquida (crescimento anual do GMV [volume bruto de mercadorias] combinado esperado para Mercado Livre, Magazine Luiza [MGLU3], Americanas [AMER3] e Via [VIIA3] de 9% no segundo trimestre de 2022, contra alta de 18% no primeiro trimestre).

Por outro lado, empresas com exposição a consumidores de alta renda devem apresentar mais uma vez números resilientes.

“Assim como nos trimestres anteriores, varejistas de vestuário/calçados (Grupo Soma [SOMA3] e Arezzo [ARZZ3]) expostos a famílias de maior renda devem ser destaques positivos no segundo trimestre de 2022″, comentam Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Victor Rogatis e Luiz Temporini, em relatório divulgado na semana passada.

O segmento de varejo alimentício também deve reportar resultados sólidos, com o formato de atacarejo se destacando.

Segundo o BTG, o Assaí (ASAI3) deve apresentar crescimento ano a ano de 14% no SSS (Vendas Mesmas Lojas), enquanto o Carrefour Brasil (CRFB3) deve avançar 16%, com crescimento de SSS de 19% no Atacadão).

Portfólio de curto prazo

Levando em consideração todos os ventos contrários no curto prazo, o BTG tem uma seleção de nomes que acredita que podem se destacar de forma positiva no setor: Arezzo, Lojas Renner (LREN3), Carrefour e Assaí.

Mercado Livre, Petz (PETZ3) e Burger King (BKBR3) também são ações que o banco gosta para 2022.

“A melhora constante do cenário econômico (especialmente a inflação, levando a taxas de juros mais baixas até 2023) deve gradualmente levar a uma melhor perspectiva de consumo geral  de percepção de risco, favorecendo players como MELI, Petz e Burger King”, explicam Guanais, Disselli, Rogatis e Temporini.

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