Varejista entra na mira de Bradesco BBI, que corta recomendação; ações caem
O Bradesco BBI rebaixou a recomendação do Grupo Pão de Açúcar (GPA – PCAR3) a “neutro”. Em relatório, o banco levantou que uma recuperação mais lenta das vendas e uma fraca retomada das margens são “insuficientes” para melhorar a alavancagem operacional da companhia.
Por volta das 11h50 desta sexta-feira (20), a varejista do segmento alimentício perdia 2,59%.
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Segundo o BBI, mesmo com a monetização contínua de ativos não essenciais, o que inclui a venda de participação no grupo colombiano Éxito, a alavancagem financeira do grupo deve seguir relativamente elevada, em 4,2 vezes dívida líquida/Ebitda ajustado para 2024.
Pensando nisso, analistas ajustaram as estimativas da tese, introduzindo uma visão mais cautelosa para a recuperação do Ebitda.
“Reduzimos nossa margem estimada para 2024 para cerca de 7%, de 8% (orientação para o final de 2024)”, dizem Felipe Cassimiro, do BBI, e José Cataldo, da Ágora Investimentos, que assinam a análise do GPA no dia.
A estimativa de margem Ebitda de longo prazo também passou a ser mais conservadora, caindo de 11% para 9%. Dessa forma, o novo preço-alvo para ano que vem é de R$ 4,50.