Varejista d1000 tem prejuízo de R$ 13 milhões no 2° trimestre, alta de 182,6%
A d1000 (DMVF3), braço de varejo da Profarma (PFRM3), encerrou o 2° trimestre de 2020 com prejuízo líquido de R$ 13 milhões, contra um saldo negativo de R$ 4,6 milhões um ano antes, que corresponde a um salto de 182,6%.
Segundo o balanço divulgado, a receita bruta da empresa caiu 24,2% de abril a junho deste ano, somando R$ 230 milhões. A companhia sentiu os efeitos da pandemia, que no período vivenciou o auge no Brasil.
“O segundo trimestre de 2020, conforme previsto, foi afetado pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Nossa base de lojas foi diretamente impactada em – 18%, já que parte são localizadas em shoppings, e as demais operaram com um fluxo reduzido de clientes”, afirma administração da d1000 no balanço.
O Ebitda, indicador de referência para acompanhar a geração de caixa, fechou em R$ 14,5 milhões, contra R$ 22,1 milhões no ano anterior, tombo de 34,4%.
Para conferir o desempenho da Profarma no 2° trimestre, basta clicar aqui.
IPO
No dia 10 de agosto, aconteceu a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da d1000.
A unidade de varejo do Grupo Profarma concluiu a sua oferta primária de 27 milhões de ações ordinárias e obteve o valor de R$ 460,1 milhões de reais.
Os recursos captados serão destinados à expansão de lojas, capital de giro e amortização da dívida.