Vamos (VAMO3) deve sustentar alta do lucro em 2022; BBI prevê alta de 50% para a ação
Após a divulgação dos balanços da Vamos (VAMO3), na noite de quinta-feira (17), o BTG Pactual manteve sua visão otimista para a empresa, refletindo as oportunidades de mercado na indústria de oceano azul e vantagens competitivas em relação à concorrência.
A Vamos anunciou um lucro líquido de R$ 402,3 milhões em 2021, alta de 124,6% na comparação com 2020. O ebitda da companhia somou R$ 1,05 bilhão, avanço de 64,3%.
De acordo com a empresa, esse foi o melhor resultado da história e aconteceu após um forte crescimento orgânico em todos os segmentos do negócio.
O BTG afirmou que os resultados confirmam a capacidade da Vamos de ajustar as taxas de aluguel para repassar um custo maior de capital.
Com base neste cenário, o Bradesco BBI reitera a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 18 — o que implica uma potencial alta de 50%, com base no último fechamento.
O banco vê previsibilidade de ganhos para a companhia, pois ela oferece uma taxa média ponderada anual de 27% para o crescimento do lucro entre 2022 e 2025.
Apesar do resultado positivo, as ações da Vamos caíam 3,48%, por volta das 13h55, no pregão desta sexta-feira (18), cotadas a R$ 11,65.
Destaques do trimestre
Segundo o Bradesco BBI, os principais destaques da Vamos no quarto trimestre de 2021 foram as receitas de concessionárias e locações — que cresceram, respectivamente, 147% e 52% na base anual — e a margem ebitda de aluguel de caminhões e máquinas, que saltou para 87,6%.
Além disso, o banco destaca as receitas contratadas de R$ 6,9 bilhões, que tiveram alta de 122% na comparação anual.
Combinadas com capex (investimento) contratado de R$ 3,4 bilhões, devem sustentar o ritmo de crescimento do lucro em 2022.
Para o BBI, a margem bruta de 28,5% no trimestre da Vamos ainda mostra que a companhia pode desbloquear mais R$ 1,4 bilhão de lucro com a renovação da frota de caminhões.
Além dos resultados, o BTG espera que o mercado fique de olho na normalização da escassez de veículos, na expansão da frota da companhia e na entrega do guidance de 100 mil veículos até 2025.
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