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Valorização do bitcoin o torna em grande opção para diversificação, afirma Mercado Bitcoin

18 ago 2020, 12:10 - atualizado em 18 ago 2020, 12:10
Responsável por 31% de todas as transações de criptoativos no Brasil e com mais de 1,9 milhões de clientes, confira resumo do boletim infográfico do Mercado Bitcoin compartilhado exclusivamente com o Crypto Times (Imagem: Mercado Bitcoin)

Em julho, Mercado Bitcoin (MB), a maior plataforma de negociação de criptoativos da América Latina, registrou 295.021 negociações em bitcoin, ou seja, 50,39% de todas as moedas negociadas.

A plataforma relembra que, em janeiro de 2020, o preço do bitcoin estava em quase US$ 29,4 mil enquanto que, no dia 31 de julho, a criptomoeda chegou a quase US$ 59,8 mil, ou seja, uma valorização de 100%.

“A alta de 25% em 20 dias, influenciada pela crise entre Estados Unidos e Irã, seguida pela queda no auge da pandemia da COVID-19, quando atingiu a mínima de R$ 20.510,00, foram momentos marcantes. Até maio, com a expectativa pelo halving, o caminho foi de alta, valorizando o Bitcoin para R$ 49.250,00. Desde então, passados os momentos de aparente estabilidade, a criptomoeda ganhou força e conquistou a alta de 100%”, afirma Fabrício Tota, diretor do Mercado Bitcoin.

Valor das criptomoedas em reais em 31 de julho (horário de corte: 18h) (Imagem: Mercado Bitcoin)

O Mercado Bitcoin fala sobre a febre das finanças descentralizadas (DeFi) que resultou no grande aumento de negociações em ether (ETH) em julho, totalizando 80.516 operações.

“Estamos vivendo uma explosão dessas aplicações em 2020, a maior parte delas construída na rede Ethereum. O uso da rede aumento significativamente, o que explica a valorização do ETH”, explicou Tota.

Negociações por criptomoeda em julho (Imagem: Mercado Bitcoin)
Desempenho em julho: BTC em reais x dólar x IBOV (Imagem: Mercado Bitcoin)

Além disso, em documento exclusivo compartilhado com o Crypto Times, o Mercado Bitcoin reitera que ativos alternativos são uma ótima opção para quem deseja diversificar sua carteira de investimentos.

Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, explica:

“Lançamos, no ano passado, os tokens de precatórios e já temos cerca de R$ 25 milhões tokenizados. Queremos fazer o mesmo com cotas de consórcio excluídas. São ativos que nunca haviam chegado aos pequenos investidores, mas que oferecem retorno de longo prazo superiores às aplicações tradicionais.”

Os quatro tokens de precatórios lançados pela MB são representações digitais de ativos reais. Confira, abaixo, o desempenho desses ativos:

(Imagem: Mercado Bitcoin)

Além disso, o gráfico com o percentual de operações por estado mostra a dominância do estado de São Paulo, com 32,89%, em que o estado registrado que menos negociou cripto foi o Pará, com 1,48%.

Percentual de operações por estado (Imagem: Mercado Bitcoin)

A plataforma também afirma que os clientes entre 25 e 34 anos foram os que mais lideraram o número de operações no mês de julho, em 37,85%. Já os que menos negociaram cripto no mês passado foram os clientes entre 55 e 64, em 5,14%.

Percentual de operações por faixa etária (Imagem: Mercado Bitcoin)