Valor do seguro de automóveis fica 7,5% mais caro em janeiro, diz estudo
O valor do seguro de carros subiu 7,5% em janeiro, na comparação com dezembro de 2021, de acordo com dados do Índice de Preços de Seguro do Automóvel, feito pela TEx Tecnologia, plataforma de inteligência de dados de Seguro Auto.
De acordo com o estudo, o preço do seguro encerrou janeiro em 5,7% do valor do veículo, contra um dezembro em 5,3%.
Segundo o levantamento, a alta pode ter sido impactada pelo aumento do roubo e furto percebido pelas seguradas antes da divulgação dos dados público.
De acordo indicador, o número de roubos nos últimos 7 meses cresceu quase 17%. No comparativo anual, o preço do seguro ficou praticamente estável, tendo em vista que ele estava em 5,6% no primeiro mês de 2021.
“Como o seguro é um percentual do valor do carro a percepção de aumento do preço é bem maior uma vez que os veículos valorizaram mais de 30% no último ano”, explica Genildo Dantas, gerente de inteligência de dados da TEx.
Faixa etária
Por faixa etária, pessoas com 26 a 35 anos e de 36 a 45 anos tiveram o maior aumento percentual, na comparação mensal, com avanço de 5 pontos percentuais entre dezembro e janeiro.
Ainda assim, a faixa etária entre 18 e 25 anos é a que está com o seguro mais caro, o índice em 9,6%. Já as pessoas com mais de 56 anos pagam um menor valor, com cerca de 4,5%.
Outro ponto revelado é que valor do seguro de um automóvel usado, com seis a 10 anos, de uso é quase o dobro de um veículo zero quilômetro.
As regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro são as mais caras para pagar seguro, ambas com 6,2% do valor do automóvel.
Do outro lado, Belém (PA) e Belo Horizonte (MG) ficam com as regiões metropolitanas mais baratas, em que o preço do seguro fica, respectivamente, em 4,4% e 4,5%.
Ainda de acordo com o levantamento, os fatores que determinam o valor do seguro, em ordem de importância são: histórico do cliente, valor do veículo, idade do veículo, para quais fins o veículo é utilizado, CEP do condutor e idade do condutor.
Veja o estudo na íntegra: