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Valendo R$ 1, Méliuz (CASH3) propõe agrupar e desdobrar ações; entenda

27 mar 2023, 18:55 - atualizado em 27 mar 2023, 18:55
Méliuz
As mudanças precisam da aprovação do conselho de administração da Méliuz (Imagem: Reprodução)

A Méliuz (CASH3) propôs o agrupamento de ações da proporção de uma para 100, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (27).

Além disso, a empresa também pretende desdobrar uma ação para 10. As mudanças precisam da aprovação do conselho de administração.

Segundo a companhia, a operação visa:

  • ajustar a base acionária, que atualmente é composta por um grande número de acionistas que possuem participações inferiores ao lote padrão de 100 ações, visando gerar eficiência ao sistema de escrituração e promover a economia de custos operacionais e administrativos;
  • possibilitar um ajuste na cotação das ações de emissão da companhia, tornando o preço por ação mais atrativo a um maior número de investidores.

“As operações propostas, caso aprovadas, aplicadas a todos os acionistas da companhia, não resultarão em alteração do valor do capital social da companhia, bem como os direitos conferidos pelas ações de emissão da Companhia a seus titulares não serão modificados”, discorre.

Momento ruim na bolsa para a Méliuz

A Méliuz não vive os seus melhores dias na bolsa. Desde que abriu capital, a ação caiu 37%. O papel já chegou a valer R$ 11 e hoje é negociado a R$ 1 em meio aos estragos com a alta dos juros nos papéis de techs.

No quarto trimestre, a empresa divulgou um prejuízo líquido consolidado de R$ 5,4 milhões.

O número representa uma melhora em relação ao resultado negativo de R$ 29,7 milhões divulgado no mesmo período de 2021.

Segundo os analistas do UBS BB, o destaque positivo para a companhia é a aliança estratégica com o Banco Votorantim (BV), anunciada em dezembro e que teve os termos discutidos na última semana.

As atualizações do acordo foram: a celebração do acordo comercial para oferta de produtos e serviços financeiros; a aquisição de uma participação minoritária na Méliuz pela BV CVC; alteração do número de membros do conselho de administração; adiantamentos na venda do Bankly, que deve ocorrer até 30 de março; e a aprovação da alteração do Estatuto Social do Méliuz.

Para a Genial Investimentos, a aliança estratégica reforça a tese de investimentos na Méliuz para o longo prazo.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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