VALE3, PETR4, SANB11: Pesos-pesados divulgam resultados amanhã; veja o que esperar
Três gigantes da Bolsa divulgam resultados amanhã (28), com destaque para Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Santander (SANB11).
Segundo a XP, as preocupações de uma recessão global estão pesando sobre as commodities, provocando uma liquidação mesmo para setores onde a oferta ainda não é melhor.
Veja a seguir o que esperar de cada empresa:
Petrobras, no lucro
De acordo com a Ativa Investimentos, a Petrobras deverá lucrar R$ 33 bilhões, queda de 21,5%.
Os analistas destacam que a pressão da nova troca de comando da estatal e dúvidas quanto à manutenção da paridade de preços em relação ao preço de importação do barril de petróleo no mercado internacional são elementos cujos desdobramentos só terão efeitos concretos nos próximos trimestres.
O Itaú BBA espera fortes resultados, com lucro de R$ 39 bilhões. A corretora diz que a queda na produção vai ser compensada pela disparada do petróleo, que subiu 10% no trimestre.
Além disso, o BBA vê a Petrobras pagando R$ 3,2 por ação e R$ 4,2 por ação em dividendos.
Vale
Os especialistas do Itaú BBA mantém uma projeção de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 5,95 bilhões para o trimestre, “queda tanto no trimestre quanto no ano anterior devido aos preços de minério de ferro realizados mais baixos”.
A Ativa Investimentos prevê que o lucro da Vale atingirá R$ 23,31 bilhões no segundo trimestre do ano, o que representa uma queda de 41,5% em relação aos R$ 39,83 bilhões reportados pela mineradora em igual período do ano passado.
Segundo analistas, após um primeiro trimestre em que as maiores chuvas impediram o registro de uma produção mais forte, a companhia entregará números mais normalizados nessa nova temporada de resultados.
Santander, fique de fora
A Ativa diz que o Santander terá um segundo trimestre bem pior que os demais bancos, com o custo de crédito aumentando consideravelmente nos últimos trimestres.
“Para o segundo trimestre, continuamos projetando uma piora no custo de crédito, subindo 1,6%. Para o produto bancário, devemos ver crescimento de 5,1%, impulsionado pelo crescimento da margem financeira bruta, crescendo 5,2%”, argumenta.
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