VALE3, NU, NTCO3, CASH3: os piores resultados da bolsa, segundo o BBA
Com o fim da temporada de balanços, o Itaú BBA divulgou as empresas com piores desempenhos da Bolsa, com Vale (VALE3), Nubank (NU), Natura (NTCO3) e Méliuz (CASH3) sendo os destaques negativos em seus respectivos setores.
A corretora destaca que, entre os segmentos, os números das companhias ligadas à commodities não trouxeram muita emoção, reforçando a rotação recente observada nas últimas semanas, além de refletir um cenário incerto para a atividade econômica global e a dinâmica dos preços.
Vale
No setor de siderurgia e mineração, a Vale foi apontada como destaque negativo, sem atingir as expectativas de Ebtida do BBA para a companhia.
“No geral, esta temporada de resultados foi fraca para a maioria das empresas de siderurgia e mineração que cobrimos. Custos mais altos foram um ponto comum de preocupação nos números das companhias, enquanto os investidores permanecem céticos quanto à dinâmica dos preços à frente”, diz o Itaú.
A corretora destaca ainda que resultados do segmento de minério de ferro sofreram com os menores preços realizados, enquanto os volumes aumentaram, em comparação com a fraca base de comparação do primeiro trimestre.
Nubank
Já sobre os bancos, o Itaú BBA aponta o Nubank como a empresa com piores resultados.
Apesar de o banco ter apresentado receitas e resultados melhores do que o previsto, a corretora diz que a maior parte do crescimento de sua exposição ao crédito está vindo de cartões de crédito.
Dessa forma, o BBA destaca que isso a leva a um mix mais arriscado, o que, aliado a um cenário de taxas de juros elevadas, pode pressionar qualidade de crédito daqui para frente.
Natura
Em moda e beleza, o Itaú BBA aponta a Natura &Co como um resultado para esquecer. A ação despencou depois da divulgação.
A companhia apresentou resultados muito fracos, mas um pouco melhores do que o esperado pela corretora, dado o desempenho da empresa na América Latina.
Méliuz
Em finanças, o BBA aponta que a Méliuz apresentou os piores resultados, com maiores despesas que, aliadas a um cenário adverso de desaceleração do e-commerce, levaram a um prejuízo líquido pior do que o previsto no trimestre.
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