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VALE3, CSNA3, CMIN3, GGBR4 ou USIM5? A ação favorita dos investidores para ‘shortear’, segundo pesquisa

05 set 2023, 11:00 - atualizado em 05 set 2023, 11:15
CSN Aço
CSN é a posição “short” (vendida) preferida dos investidores em materiais básicos (Imagem: Divulgação/CSN)

A edição de setembro da pesquisa do BTG Pactual com investidores, com foco em materiais básicos, revela que a CSN (CSNA3) é a posição “short” (vendida) preferida entre mineradoras e siderúrgicas.

O BTG atribui isso à alta alavancagem da holding, além das preocupações “persistentes” com alocação de capital.

Procurada pelo Money Times, a CSN não se manifestou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para seu posicionamento.

Enquanto isso, Vale (VALE3) aparece como a posição “long” (comprada) favorita entre os investidores ouvidos pelo banco. Segundo o BTG, alguns deles estão “entusiasmados” com a tese da mineradora nos preços atuais.

No caso da Gerdau (GGBR4), a pesquisa sugere que a ação perdeu um pouco do apelo de curto prazo junto aos investidores.

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Baixa alocação em materiais básicos

O levantamento do BTG indica que os investidores estão com baixa alocação no setor de materiais básicos.

“O clima parece bastante pessimista (apenas alguns procuram construir posições)”, afirma.

Segundo a pesquisa, 64% dos entrevistados têm baixa alocação em materiais básicos em comparação aos seus respectivos valores de referência (benchmarks), enquanto 19% estão neutros e apenas 17% têm posicionamento “overweight”.

Em relação às alocações históricas, a maioria dos entrevistados (53%) detém alocações mais baixas. O BTG destaca que a maioria detém, em média, exposição entre 0-5% no setor. Para os investidores, a preocupação maior é a perspectiva para o mercado imobiliário da China.

Questionados se vão aumentar as posições, os investidores demonstraram sentimentos contraditórios.

“A maioria provavelmente manterá exposição em níveis semelhantes, de acordo com as respostas”, afirma o banco.

A pesquisa contou com a participação de 102 investidores buy-side, sendo a grande maioria dos entrevistados domiciliada no Brasil (85%).