VALE3, CSNA3, CMIN3, GGBR4 ou USIM5? A ação favorita dos investidores para ‘shortear’, segundo pesquisa
A edição de setembro da pesquisa do BTG Pactual com investidores, com foco em materiais básicos, revela que a CSN (CSNA3) é a posição “short” (vendida) preferida entre mineradoras e siderúrgicas.
O BTG atribui isso à alta alavancagem da holding, além das preocupações “persistentes” com alocação de capital.
Procurada pelo Money Times, a CSN não se manifestou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para seu posicionamento.
Enquanto isso, Vale (VALE3) aparece como a posição “long” (comprada) favorita entre os investidores ouvidos pelo banco. Segundo o BTG, alguns deles estão “entusiasmados” com a tese da mineradora nos preços atuais.
No caso da Gerdau (GGBR4), a pesquisa sugere que a ação perdeu um pouco do apelo de curto prazo junto aos investidores.
- AS 10 AÇÕES PARA INVESTIR EM SETEMBRO E LUCRAR COM A BOLSA: O analista Fernando Ferrer indica as melhores oportunidades para ganhar dinheiro neste mês no Giro do Mercado, clique aqui e assista! Fique ligado em todas as lives: inscreva-se no canal do Money Times.
Baixa alocação em materiais básicos
O levantamento do BTG indica que os investidores estão com baixa alocação no setor de materiais básicos.
“O clima parece bastante pessimista (apenas alguns procuram construir posições)”, afirma.
Segundo a pesquisa, 64% dos entrevistados têm baixa alocação em materiais básicos em comparação aos seus respectivos valores de referência (benchmarks), enquanto 19% estão neutros e apenas 17% têm posicionamento “overweight”.
Em relação às alocações históricas, a maioria dos entrevistados (53%) detém alocações mais baixas. O BTG destaca que a maioria detém, em média, exposição entre 0-5% no setor. Para os investidores, a preocupação maior é a perspectiva para o mercado imobiliário da China.
Questionados se vão aumentar as posições, os investidores demonstraram sentimentos contraditórios.
“A maioria provavelmente manterá exposição em níveis semelhantes, de acordo com as respostas”, afirma o banco.
A pesquisa contou com a participação de 102 investidores buy-side, sendo a grande maioria dos entrevistados domiciliada no Brasil (85%).