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VALE3, CBAV3 e GGBR4? Metais básicos podem viver rali em 2023, diz BofA; veja ações para ficar de olho

22 nov 2022, 14:10 - atualizado em 22 nov 2022, 14:10
Alumínio, Latas, Metal
Potencial de alta do alumínio é baseado em oferta global limitada, segundo o Bank of America (Imagem: Pixabay/ziodanilo)

Contrariando as expectativas do consenso, o Bank of America (BofA) acredita que as matérias-primas minerais, em especial os metais básicos, vão ter rali em 2023.

O otimismo é apoiado por cinco fatores:

  • expectativa de um Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, menos agressivo, o que pode limitar o potencial de alta do dólar;
  • potencial retomada da economia na China, com uma política de Covid Zero mais pragmática e a estabilização do mercado imobiliário local;
  • a Europa deve passar pelo pior momento da crise energética neste inverno;
  • estoques estão “extremamente baixos” para algumas commodities; e
  • a demanda deve receber suporte com a aceleração da transição energética.

Cobre e alumínio devem subir

O BofA espera um rali de cobre conforme o uso de tecnologias verdes mitigam o ciclo de demanda fraca. Caso o Fed se mostre menos agressivo e a aceleração da transição energética comece a impactar positivamente a demanda, analistas do banco acham que os preços da commodity podem atingir US$ 12 mil a tonelada em 2023.

As perspectivas também são boas para o alumínio. O potencial de alta é baseado em oferta global limitada, somada a uma atividade mais forte na China, reduzindo suas exportações.

Cautela com minério de ferro

Em relação ao minério de ferro, o BofA está mais cauteloso, pois espera que a indústria viva uma sobreoferta no próximo ano.

O preço médio projetado pelo banco para o ingrediente siderúrgico em 2023 é de US$ 98 a tonelada, com o primeiro trimestre impulsionando os números.

O BofA reconhece que a performance do minério de ferro tem sido bastante atrelada mais ao sentimento do mercado do que aos fundamentos. Segundo o banco, se a reabertura e os estímulos da China surpreenderem positivamente, o potencial de alta pode ter fôlego maior.

Preferência no setor

Dentre as empresas brasileiras de capital aberto que compõem o setor de mineração e siderurgia, o BofA tem preferência por CBA (CBAV3), que se beneficia de um consumo melhor de alumínio no mercado chinês, e Gerdau (GGBR4), dado o cenário mais benéfico para aços longos em detrimento dos aços planos. A exposição ao mercado americano também ajuda na escolha.

O BofA aumentou as estimativas de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Vale para 2023, a US$ 2,4 bilhões, refletindo preços maiores de cobre, níquel e minério de ferro. Com isso, o preço-alvo chegou a US$ 18 para o ADR (American Depositary Receipt), ou R$ 96 para a ação brasileira.

Para a CSN Mineração (CMIN3), da CSN (CSNA3), a expectativa é de que o Ebitda da companhia atinja R$ 4,6 bilhões. O preço-alvo do BofA para o papel está em R$ 3,80.

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