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Vale: Venda de ativo em Cubatão veio 60% abaixo do esperado, diz Credit Suisse

17 nov 2017, 22:27 - atualizado em 17 nov 2017, 22:27

O Credit Suisse avalia que a venda de um ativo da Vale (VALE3) de nitrogenados e fosfatados em Cubatão, anunciada hoje, é bem-vinda e faz parte do plano de desalavancagem. Apesar disso, o valor de a ser pago pela Yara International ficou 60% menor do que o estimado inicialmente pelo banco para a operação.

O montante de US$ 225 milhões será entregue em dinheiro mediante a conclusão da transação contemplada pelo acordo de compra, prevista para o segundo semestre de 2018.

“Recebemos bem o acordo e vemos isso como consistente com a abordagem correta da Vale para alcançar seu objetivo de desalavancagem de US $ 10 bilhões para o final de 2018. No entanto, observamos que o valor da transação ficou aquém da nossa estimativa inicial (mais perto de US $ 600 milhões)”, explicam os analistas Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha, que assinam o relatório.

Segundo a empresa, a operação é “mais um passo na direção da redução da alavancagem da Vale, pois os proventos recebidos irão reduzir o endividamento, seguindo a estratégia de desinvestimento de ativos não-estratégicos e geração de valor ao acionista através do fortalecimento do balanço”.

Nova Caledônia

O banco também comentou a notícia da Reuters que relata o adiamento processo de venda de participação em uma mina de níquel na Nova Caledônia, após a Vale considerar as propostas iniciais pelo ativo muito baixas. A mineradora busca algo entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão e irá esperar os preços do níquel voltarem a subir para tentar novamente.

“Acreditamos que esta notícia específica, se confirmada, é neutra para as ações da Vale, já que vemos o mercado já fixando preços em pouco (ou nenhum) valor para esta mina”, dizem os analistas. A recomendação do banco para os papéis da mineradora é neutra.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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