Vale (VALE3), Usiminas (USIM5), Porto (PSSA3) e outros destaques desta sexta-feira (14)
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O balanço de Porto (PSSA3), antiga Porto Seguro, prejuízo de Usiminas (USIM5) no quarto trimestre de 2024 e Vale (VALE3) avaliando venda de participação na Aliança Energia são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (14). O mercado também fica na expectativa pelo balanço de Raízen (RAIZ4), que será divulgado hoje depois do fechamento do mercado.
Confira os destaques corporativos de hoje
Porto (PSSA3) tem leve alta no lucro recorrente do 4º trimestre
A Porto (PSSA3), antiga Porto Seguro, teve lucro líquido recorrente de R$ 710,4 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24), alta de 3,1% sobre um ano antes, apesar de um recuo no resultado financeiro e despesas operacionais maiores.
A companhia reportou receita total de R$ 9,8 bilhões, expansão de 14,1%, com despesas operacionais de R$ 840 milhões, crescimento de 30,2% na mesma comparação.
A seguradora também divulgou projeções para este ano, esperando sinistralidade na divisão Porto Seguro de 51% a 55%, crescimento de 2% a 5% nos prêmios ganhos e um índice de despesas gerais e administrativas em expansão de 10,3% a 11,2%.
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Usiminas (USIM5) reporta prejuízo líquido de R$ 117 milhões no 4T24
A Usiminas (USIM5) registrou prejuízo líquido de R$ 117 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24), revertendo o lucro de R$ 185 milhões registrado no trimestre anterior e de R$ 975 milhões no mesmo período de 2023.
Os números da companhia vieram abaixo das estimativas. As projeções reunidas pelo BTG Pactual apontavam para um lucro líquido de R$ 200 milhões no período entre setembro e dezembro de 2024.
Segundo o documento, a causa da redução foram as perdas cambiais líquidas no trimestre, que mais do que compensaram a melhoria do lucro operacional no período.
Vale (VALE3) avalia a venda de 70% da participação na Aliança Energia
A Vale (VALE3) informou ao mercado que a potencial venda de 70% de participação na Aliança Energia, incluindo os ativos de energia Sol do Cerrado e Consórcio Candonga, para a gestora Global Infrastructure Partners (GIP) está em avaliação pela companhia.
O comunicado foi feito em esclarecimento à notícia dada pela mídia, nesta quinta-feira (13), que dizia que as negociações para a alienação já estavam avançadas.
Petrobras (PETR4) atualiza valor por ação do JCP que pagará aos acionistas
A Petrobras (PETR4) informou ao mercado atualização pela taxa básica de juros (Selic) dos juros sobre o capital próprio (JCP) que pagará no dia 20 de fevereiro de 2025, referente a primeira parcela dos proventos aprovados em novembro do ano passado.
Conforme a companhia, a primeira parcela será paga integralmente sob a forma de JCP e a correção Selic engloba o período de 31 de dezembro de 2024 até o dia do pagamento. Com isso, o valor por ação passa de R$ 0,66 para R$ 0,67.
Esta primeira parcela é parte do pagamento de R$ 17,12 bilhões aprovados pelo conselho de administração da Petrobras. Há ainda uma segunda parcela de R$ 0,66 por ação, divididos entre R$ 0,011 sob a forma de JCP e R$ 0,65 como dividendos, a serem pagos em 20 de março de 2025.
Casas Bahia (BHIA3) coloca operação de Fidc ‘na rua’ e pode chegar a aporte de R$ 500 milhões
A Casas Bahia (BHIA3) iniciou a operação do seu o fundo de investimento em direitos creditórios (Fidc), um passo importante na reestruturação das suas dívidas.
Um Fidc nada mais é do que as empresas venderem os valores que têm a receber, como parcelas de financiamentos, duplicatas e cheques, em troca de dinheiro imediato, enquanto os investidores lucram com os pagamentos futuros desses créditos.
O Fidc, cuja estruturação foi feita pela Polígono, já possui um compromisso firme de aporte de terceiros e terá um capital inicial de R$ 300 milhões, com a expectativa de atingir o montante de R$ 500 milhões de patrimônio líquido nos próximos meses.
Caixa Seguridade (CXSE3) propõe pagar R$ 960 milhões em dividendos
A Caixa Seguridade (CXSE3) propôs o pagamento de R$ 960 milhões em dividendos aos seus acionistas, incluindo dividendos mínimos obrigatórios e dividendos adicionais, conforme aprovado pelo conselho de administração da companhia.
A distribuição diz respeito ao lucro líquido do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2024.
Segundo o comunicado enviado ao mercado na quinta-feira (13), uma assembleiageral ordinária está marcada para dia 25 de abril para a deliberação da proposta. Se aprovada, o pagamento está previsto para 15 de maio de 2025, tendo como base a posição acionária de 30 de abril de 2025.
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