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Vale (VALE3) receberá US$ 600 milhões para joint venture em Omã

06 ago 2024, 19:45 - atualizado em 06 ago 2024, 19:55
vale morning times ibovespa wall street
A conclusão do acordo é esperada para o segundo semestre de 2024, e está sujeita às aprovações regulatórias usuais (Imagem: Reuters/Washington Alves)

A gestora americana Apollo irá pagar US$ 600 bilhões para a Vale (VALE3) em um acordo de joint venture com a Vale Oman Distribution Center (VODC), um centro integrado de distribuição de minério de ferro com capacidade nominal de 40 milhões de toneladas por ano (Mtpa).

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Nos termos do acordo, a Apollo deterá uma participação de 50% na joint venture.

A conclusão do acordo é esperada para o segundo semestre de 2024, e está sujeita às aprovações regulatórias usuais.

A Vale continuará a deter 100% da Vale Oman Pelletizing Company (VOPC).

Omã possui uma localização estratégica, uma vez que está perto da Europa, Ásia e África, enquanto o seu porto de águas profundas consegue receber embarcações de grande porte.

Vale: Ainda não é hora de largar o papel

O investidor de Vale não está tendo um ano fácil. Além do preço do minério de ferro, que recua, refletindo a fraqueza da China, o entrave na escolha do CEO e a multa a ser paga pela tragédia de Mariana pesam para o papel. Em 2024, a ação tomba 24% para o patamar de R$ 50, não visto desde a pandemia.

Porém, os analistas do Safra seguem confiantes com a empresa. O banco reafirmou recomendação de compra, mas vê a ação com mais riscos, com preço-alvo R$ 73 (antes em R$ 80) para os próximos 12 meses, potencial de alta de 28% ante o último fechamento.

“Reduzimos nossas previsões de preços de commodities, mas permanecemos positivos sobre este caso de investimento com base em uma média de 10% a 11% de fluxo de caixa livre e rendimento de dividendos em 2024 e EV/Ebitda (valor de mercado sobre resultado operacional) em 2025Ee em 3,2x (abaixo da média dos últimos 5 anos de 3,7x e da média pré-Brumadinho de 5,9x)”, diz.

Na visão do analista Ricardo Monegaglia, a redução de riscos devido à menor preocupação com provisões adicionais e o processo de sucessão do CEO são os principais catalisadores para as ações nos próximos meses.

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