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Vale (VALE3): Queda recente serve de alerta para ficar longe das ações?

07 set 2022, 15:04 - atualizado em 08 set 2022, 8:48
Vale
Papéis da Vale acumulam queda de 10% em 2022 (Imagem: Instagram/Vale)

Junto com a virada dos preços do minério de ferro, a ação da Vale (VALE3) enfrentou pregões difíceis na Bolsa nos últimos meses.

Desde o início do segundo semestre, os papéis da mineradora recuaram 12,53%, levando a uma inversão da trajetória do acumulado do ano, com a empresa passando a cair 10,79% em 2022 na Bolsa.

Com a fase de baixa da commodity afetando as ações de mineradoras e siderúrgicas, instituições passaram a revisar a tese de investimento da Vale.

O Banco Safra revisou recentemente suas estimativas para a companhia, empregando um novo preço-alvo de R$ 91 para 2023 (ante R$ 98).

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Em relatório publicado na semana, o banco diz que o fraco desempenho das ações se deve principalmente às incertezas com a retomada da economia na China. Apesar do cenário nebuloso, analistas da casa seguem recomendando a compra da ação, pois enxergam um valuation atraente e um bom potencial de distribuição de dividendos.

Pelos cálculos do Safra, a Vale é atualmente negociada a 3,3 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para 2023, um desconto de 24% em relação à média de cinco anos. Sobre o múltiplo dos pares, a Vale também parece descontada (BHP e Rio Tinto negociam respectivamente a 4,8 vezes e 3,9 vezes EV/Ebitda estimado para 2023).

Mudanças nas projeções

O Safra passou a projetar o minério de ferro a US$ 95/tonelada no segundo semestre de 2022 e US$ 91/tonelada em 2023, acima das estimativas anteriores.

Com isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) esperado para a Vale subiu 3% para 2022 e contraiu 1% para 2023.

“Nossos números estão cerca de 16% abaixo do consenso”, destaca.

O Safra espera que a produção de minério de ferro da Vale atinja 305 milhões de toneladas em 2022, ante previsão de 350 milhões de toneladas. A revisão ocorre após os números fracos do primeiro semestre e problemas operacionais que ainda devem ser sentidos pelo restante do ano.

Para 2023, os analistas projetam volumes 7% maiores, em 325 milhões de toneladas, abaixo dos 385 milhões de toneladas esperados anteriormente.

“Sobre a divisão de metais básicos, após alguns trimestres desafiadores, ainda acreditamos que a Vale está bem posicionada em termos de portfólio e recursos minerais para capturar valor da eletrificação do transporte”, afirma a instituição.

Para reforçar a recomendação de compra, o Safra chama atenção para a participação do minério de alta qualidade nos negócios da Vale, além das iniciativas de pesquisa e desenvolvimento da companhia.

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Esses dois fatores têm potencial para ser uma vantagem competitiva da mineradora, já que as siderúrgicas buscam redução de emissões em seu processo produtivo, defende.

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Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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