21 abr 2024, 16:00
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atualizado em 20 abr 2024, 19:57
A semana será agitada para as duas maiores empresas da bolsa. Em primeiro, a Vale (VALE3) deverá divulgar o seu resultado do primeiro trimestre na quarta-feira. Analistas estão pessimistas com os números.
Resultado do 1T24 da Vale pode traçar novos rumos no mercado brasileiro. Analistas vão comentar as perspectivas para os papéis da Vale após a divulgação do 1º balanço do ano. Inscreva-se AQUI para a transmissão gratuita.
O Safraestima que a empresa reportará uma geração de caixa (EBITDA) de US$ 3,4 bilhões no 1T24, uma queda de 50% comparada ao trimestre e 13% abaixo do consenso estimado de US$ 3,9 bilhões.
“Acreditamos que os resultados serão impulsionados principalmente pelos preços realizados de finos de minério de ferro, em US$ 99/t (5% abaixo do consenso) e custo caixa C1, incluindo compras de terceiros a US$ 26,7/t (4% acima)”, ponderam.
Em relatório publicado pela XP Investimentos, os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano fazem projeções sobre o 1T24 no setor de Mineração e Siderurgia e de Papel e Celulose. De acordo com o relatório, a expectativa para os setores é mista.
O lado negativo do setor cai sob a Vale, CSN(CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3). Isso se dá devido ao impacto da baixa performance do minério de ferro no primeiro trimestre de 2024. Apesar disso, os analistas não descartam uma potencial recuperação da commodity.
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Petrobras e seus dividendos
No dia 26 de abril, mais conhecido como sexta-feira, a assembleia-geral da Petrobras se reúne, onde, enfim, os R$ 43,9 bilhões retidos dos dividendos adicionais conhecerão o seu destino.
A palavra final ficará com a Assembleia Geral Ordinária, no entanto.
Segundo o documento, a distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da companhia.
“A companhia esclarece que a presente manifestação não caracteriza mudança da proposta da administração divulgada em 07/03/2024, que permanece válida e vigente”, discorre.
Ao todo, a empresa possui na reserva de dividendos R$ 43,9 bilhões. Ou seja, caso a Petrobras pague, o montante que irá para o acionista será de R$ 21,95 bilhões, sendo que desse total R$ 6 bilhões irão para o governo.
Para a Ativa, a companhia tem condições de aliar os investimentos descritos no seu atual plano de investimentos com a distribuição integral destes recursos e veríamos o destravamento dos valores atualmente reservados como um fator mitigador de riscos para a tese.
Veja as empresas que divulgam resultados nesta semana:
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