Mercados

Vale (VALE3), payroll e mais: 5 coisas para saber antes de investir no Ibovespa nesta sexta (2)

02 fev 2024, 10:09 - atualizado em 02 fev 2024, 10:09
Ibovespa
Futuro do CEO da Vale e payroll nos EUA estão entre os assuntos que devem mexer com o Ibovespa nesta sexta (2) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (2) em leve alta, avançando 0,10%, a 128.604 pontos, por volta das 10h04. Na véspera, o índice teve recuperação, repercutindo as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.



O dólar rondava a estabilidade nos primeiros negócios desta sexta, em linha com movimento internacional, conforme investidores trabalhavam em modo de espera antes de um importante relatório de emprego dos Estados Unidos.

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5 assuntos que vão mexer com o Ibovespa nesta sexta (2)

Payroll nos Estados Unidos

Hoje é dia de payroll nos Estados Unidos. O principal relatório de emprego será divulgado agora de manhã e, dependendo do resultado, pode reforçar ou derrubar a fala do presidente do Federal ReserveJerome Powell, de que não devem acontecer cortes na taxa básica em março.

“Não acredito que chegaremos a um nível suficiente de confiança em março”, disse Powell em entrevista, após a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manter a taxa de juros no atual patamar de 5,25% e 5,50%.

Para o payroll de hoje, as projeções apontam para a criação de 196 mil vagas em janeiro, ante as 216 mil registradas em dezembro. Com isso, a taxa de desemprego ficaria em 3,8%, além de um aumento mais moderado nos salários, de 0,3%.

Analistas da Guide Investimentos destacam que a expectativa do mercado é de desaceleração do mercado de trabalho norte-americano e uma maior confiança dos consumidores.

“Estes resultados poderiam fornecer os primeiros passos para fortalecer a perspectiva de redução nas taxas de juros já em março e construir o início da maior confiança do Presidente do Fed com relação à vitória contra a dinâmica inflacionária”, avaliam.

Vale (VALE3) define futuro do seu CEO

Está programada para esta sexta-feira (2), a reunião extraordinária do conselho de administração da Vale (VALE3) para definir o futuro do CEO da mineradora.

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega já foi descartado da lista de sucessão do comando da empresa, após temor do mercado sobre uma eventual interferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com isso, a definição de quem assume a Vale ainda está em aberto. Uma das apostas para hoje é de que esse debate sobre a troca de Eduardo Bartolomeo, atual CEO da empresa desde 2019, seja adiado até maio, que é quando vence o seu mandato.

Tudo está na mesa: desde sua recondução ao cargo, até o fim de seu ciclo e o convite para que ele participe do processo de seleção de seu sucessor. Outra opção é reduzir o mandato de três para um ano.

O analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, aponta que a situação ganha contornos de relevância dada a importância da Vale para o Ibovespa, refletindo seu impacto sistêmico no mercado.

“Circula a possibilidade de um mandato interino de curta duração, limitado a um ano, para estabilizar a situação. Essa controvérsia se intensifica, e entre os potenciais sucessores está Luís Henrique Guimarães, ex-Cosan, cujo nome seria bem recebido pelo mercado”, avalia.

Ibovespa: é o fim do janeiro vermelho?

O Ibovespa caiu 5% em janeiro. Na avaliação do analista Fernando Siqueira, da Guide, a queda só não foi maior por conta da alta de alguns nomes com peso elevado no índice, como Petrobras, Ultrapar e Banco do Brasil, que apresentaram alta no mês.

“Acreditamos que a queda reflete a piora nas perspectivas de corte de juros ao redor do mundo, particularmente nos EUA (e também uma expectativa pouco realista de cortes implícita nos preços anteriormente)”, avalia.

Para fevereiro, pontua que a tese de juros mais baixos ainda é válida. Ele aponta que os juros seguem caindo no Brasil e nos EUA os cortes devem começar em junho ou julho.

“Mantemos nossa visão positiva com empresas que se beneficiam da queda dos juros, mas também que tenham outros drivers (não dependem apenas da queda dos juros para ter um bom desempenho)”, explica.

BlackRock volta a comprar ações da Lojas Renner (LREN3)

Blackrock aumentou sua posição acionária na Lojas Renner (LREN3) e, agora, detém 144.762.087 ações ordinárias.

O montante é divido entre 144.758.384 papéis ordinários da companhia e 3.703 American Depositary Receipts (ADRs), representativos de 3.703 ações ordinárias.

Raízen (RAIZ4) e BYD fecham acordo

Raízen (RAIZ4) e a montadora chinesa BYD vão construir “hubs” de recarga elétrica em oito capitais brasileiras, como parte de um projeto conjunto que visa impulsionar o mercado de veículos elétricos que vem ganhando tração no país, disseram as empresas à Reuters.

O acordo prevê a instalação de 600 pontos de recarga rápida pelo país com a marca Shell Recharge nos próximos três anos, à medida que a Raízen busca ter 25% desse mercado. Os equipamentos somam juntos mais de 18 megawatts (MW) de potência instalada, e serão alimentados com energia de fontes renováveis fornecida pela Raízen Power, braço de energia elétrica do grupo.

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