Vale (VALE3) ou Gerdau (GGBR4)? Apenas uma escapa dos alertas da China, segundo BTG
A Gerdau (GGBR4) é a empresa menos vulnerável à economia chinesa e está em um ponto em que não há quase nenhuma pressão para rebaixar as estimativas, segundo o BTG Pactual.
A China tem apresentado sinais de alerta aos mercados de que a economia global está em desaceleração, com indicadores econômicos sobre a balança comercial mostrando perda de tração das exportações em abril, e lançando luz sobre um cenário sombrio no restante do mundo.
O BTG diz que as estatísticas chinesas deterioraram-se claramente ao longo de abril e maio, com inflação muito baixa, dados de crédito fracos, PMIs negativos abaixo de 50, atividade de construção limitada e níveis de importação deprimidos.
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Com isso, os analistas do banco avaliam que os segmentos ligados a metais no Brasil precisam encontrar um “estímulo na China para se tornar novamente atrativos e estabilizar as tendências de declínio”.
Dentre os destaques do setor, o BTG explica que a Vale (VALE3) já está negociando muito perto dos mínimos de 2022, quando a China foi fechada para negociações devido à política da Covid Zero.
Enquanto isso, os preços do aço, da celulose e do alumínio “já estão sendo negociados bem dentro da curva de custo”, afirmam os analistas.
Já a Gerdau, a menos impactada por esse cenário, deve apresentar um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 16 bilhões em 2023, segundo o banco. Além disso, o Fluxo de Caixa Livre da empresa está em cerca de 20%, diz.