Vale (VALE3): O evento que pode reduzir risco para a mineradora, segundo BBI
Nesta semana, a Vale (VALE3) confirmou a apresentação de uma nova proposta, junto com a BHP e Samarco, para reparação pelo rompimento da barragem de Mariana (MG). O valor para compensar a tragédia ambiental, que ocorreu em 2015, agora soma R$ 140 bilhões.
O valor inclui R$ 37 bilhões já investidos em reparação e compensação, um pagamento de R$ 82 bilhões pagável em 20 anos ao governo federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, e R$ 21 bilhões em obrigações a fazer.
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A expectativa é que um desfecho sobre o acordo da Vale com o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) ocorra no fim deste mês, com o mercado monitorando a situação.
O Bradesco BBI estima que as provisões incrementais atingiram cerca de US$ 1 bilhão, incluindo as contribuições da Samarco. “Dito isto, apesar das disposições adicionais, vemos um potencial acordo com as autoridades como um evento de redução de risco para a Vale”.
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Analistas da Genial Investimentos tem um viés positivo para o valor de R$ 140 bilhões da nova proposta, tendo em vista um meio-termo interessante: acima da proposta inicial, mas abaixo da contraproposta da AGU (Advocacia-Geral da União).
O montante de R$ 140 bilhões representa um avanço ante os R$ 127 bilhões estimados em proposta anterior das companhias apresentada em abril a autoridades federais e dos Estados de Minas e Espírito Santo.
Já sobre o prazo de 20 anos, analistas da Genial apontam que certamente beneficiaria a Vale e BHP, no entanto, acreditam que a AGU e demais entidades do Poder Público deverão divergir, iniciando mais uma rodada de discussões.