Comprar ou vender?

Vale (VALE3): Itaú BBA vê espaço para mais dividendos e recompras em 2025

18 ago 2025, 19:03 - atualizado em 18 ago 2025, 19:03
vale vale3
(Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Itaú BBA manteve recomendação outperform (desempenho acima da média) para as ações da Vale (VALE3) e destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa, o que abre espaço para dividendos e recompras adicionais já em 2025.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O banco manteve o preço-alvo em US$ 13 por ADR (R$ 70 por ação), rolando a projeção do fim de 2025 para o fim de 2026 — o que implica potencial de valorização de cerca de 31% em relação à cotação atual.

Segundo os analistas do Itaú BBA, a Vale deve encerrar o ano com dívida líquida expandida em torno de US$ 16 bilhões, ligeiramente acima do ponto médio do intervalo de US$ 10 a 20 bilhões definido pela própria companhia.

Ainda assim, caso o minério de ferro permaneça próximo de US$ 100 por tonelada, a expectativa é de que a Vale mantenha conforto financeiro para remunerar os acionistas.

Para o Itaú BBA, o equilíbrio entre oferta e demanda de minério de ferro deve se manter relativamente estável nos próximos trimestres, com demanda ainda sólida da China e do Sudeste Asiático, e a entrada em operação de novos projetos, como Simandou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O cenário atual sugere espaço para distribuição adicional via dividendos ou recompras. Em nossa visão, a administração deve priorizar recompras, considerando os níveis de preço da ação”, escreveram os analistas.

Expectativas para a Vale

Para o período de 2026 a 2028, o Itaú BBA estima que a mineradora entregará um rendimento médio de fluxo de caixa livre de 8% (excluindo desembolsos relacionados a Mariana e Brumadinho), o que pode se refletir em rendimentos semelhantes para dividendos.

O Itaú BBA ainda reduziu a projeção de Ebitda da Vale em 2025 para US$ 14,1 bilhões, 3% abaixo da previsão anterior, principalmente devido à dinâmica mais fraca do mercado de pelotas, que levou a empresa a cortar produção diante da redução dos prêmios.

Para 2026, o banco espera que a linha chegue a US$ 15,5 bilhões, alta de 10% ano contra ano, mas 2% abaixo da previsão anterior – a projeção mais alta de preços é mais do que compensada por uma visão mais cautelosa em relação a prêmios de qualidade e ao volume total de embarques.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar