Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3): Prepare-se para tombo no 1T24, vê BofA
Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3) deverão ter um tombo de 50% e 65% no Ebitda, que mede a geração de caixa, ante o quarto trimestre, mostra relatório do Bank Of America publicado no dia 18 de abril.
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Segundo os analistas, a baixa deverá ser puxado por preços mais baixos do minério de ferro, ajustes de preços provisórios negativos, embarques mais fracos (motivados sazonalmente) e custos de caixa mais elevados (frete e custos mais elevados), além de uma menor diluição de custos fixos.
Já as siderúrgicas devem reportar resultados mistos, com Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) reportando lucros mais fortes, mas a CSN apresentando um trimestre mais fraco sequencialmente devido aos resultados mais baixos da divisão de minério de ferro.
“Reduzimos nossos objetivos de preço (local e ADR) em 7% com base em estimativas mais baixas para 2024”, discorre.
Não é só o BofA…
O Safra também vê cenário fraco para o minério de ferro. O banco estima que a Vale reportará uma geração de caixa (EBITDA) de US$ 3,4 bilhões no 1T24, uma queda de 50% comparada ao trimestre e 13% abaixo do consenso estimado de US$ 3,9 bilhões.
“Acreditamos que os resultados serão impulsionados principalmente pelos preços realizados de finos de minério de ferro, em US$ 99/t (5% abaixo do consenso) e custo caixa C1, incluindo compras de terceiros a US$ 26,7/t (4% acima)”, ponderam.
E a CSN Mineração?
É estimado pelos analistas um EBITDA ajustado de R$ 1,1 bilhão no 1T24 para a CSN Mineração, o que representa uma queda de 60% trimestre a trimestre, além de ser 24% abaixo do consenso estimado de R$ 1,7 bilhão.
“Os resultados devem ser impactados por preços mais fracos realizados de minério de ferro, em US$ 57/t ‘Free On Board‘, e 23% abaixo do consenso, e níveis mais fracos de embarques em um trimestre sazonalmente mais fraco”, apontam Monegaglia e Vegner.
Além disso, os efeitos negativos mais do que compensarão um menor custo dos produtos vendidos, ou seja, minério de terceiros mais baixo custa mais do que compensar o C1 mais alto.
Com Vitória Pitanga