Vale (VALE3): Vem mais tombo por aí? O que esperar do resultado do 2T24
A Vale (VALE3) divulga o seu resultado após reportar produção de 80,5 milhões de toneladas métricas (Mt) de minério de ferro no segundo trimestre de 2024, alta de 2,4% no ano e 13,8% no trimestre. Os números foram considerados sólidos por analistas.
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No entanto, ainda pairam dúvidas sobre se os dados serão suficientes para mitigar a desconfiança do mercado, tendo em vista os preços fracos do minério de ferro, puxado pela China, e a sucessão de um novo CEO ainda pendente.
O Itaú BBA espera que o resultado operacional (Ebitda) aumente 16% no trimestre, impulsionado por resultados mais fortes nas divisões de ferrosos e metais básicos.
Na divisão ferrosos, os números provavelmente serão ajudados por maiores volumes e por preços levemente melhores na comparação trimestral.
Segundo o Safra, a Vale reportará Ebitda de US$ 4,1 bilhões, alta de 26% no trimestre. Porém, a cifra está 7% abaixo do consenso do mercado.
“Acreditamos que os resultados serão impulsionados por maiores embarques de minério de ferro, em 71 milhões de toneladas, alta de 30% no trimestre, o que deve mais do que compensar a que dos preços da commodity de US$ 100 a tonelada”, diz.
Já os resultados dos metais básicos também devem melhorar 93% em relação ao trimestre passado, para US$ 500 milhões. A alta dos preços compensará a elevação dos custos.
Para a Genial, a Vale demonstrou números interessantes de vendas em todas as operações, portanto é possível prever em um avanço do Ebitda ajustado, que aparece nas estimativas em US$ 3,9 bilhões.
“Mais uma vez, testemunhamos a companhia realizar prêmio negativo em finos de minério de ferro, prêmio all-in de -US$0,1/t e um custo C1/t mais alto devido ao nível de desestocagem”, diz.
Embora um Ebitda em expansão sequencial, a Genial vê retração muito suave, com lucro líquido de US$ 1,9 bilhão, alta de 43,5% no ano.