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Vale (VALE3): Definição de novo CEO evita ruídos, diz chairman

27 ago 2024, 19:33 - atualizado em 27 ago 2024, 19:33
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O presidente do conselho afirmou ainda que ele mesmo comunicou ao governo, após a decisão do colegiado, e que ela foi "muito bem" recebida. (Imagem: Facebook/ANAAB)

O conselho de administração da Vale (VALE3) buscou priorizar a definição da escolha de um novo presidente-executivo para a companhia o “quanto antes”, de maneira responsável, de forma a evitar os ruídos com nomes de candidatos que surgiam no mercado, afirmou o presidente do colegiado, Daniel Stieler, nesta terça-feira à Reuters.

A companhia anunciou na véspera a escolha do atual vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores, Gustavo Pimenta, para liderar a mineradora, com o fim do mandato de Eduardo Bartolomeo previsto para o fim do ano.

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A Vale previa que a aprovação de uma lista tríplice de candidatos a CEO se daria até 30 de setembro, para que o novo presidente-executivo fosse formalizado e apresentado até o Vale Day, previsto para 3 de dezembro.

“Depois de muitas discussões com relação ao processo, o conselho se uniu, entendendo que a escolha desse executivo, quanto antes a gente fizesse, mas de uma maneira responsável, melhor seria para a companhia…”, afirmou Stieler, em uma entrevista na sede da Vale, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, a escolha já em agosto do novo presidente-executivo tira “um pouco desses ruídos de candidatos que toda hora ficavam aparecendo”, que “nunca chegaram a ser avaliados”.

“Foi uma decisão unânime (do conselho) que demonstra, eu acho que restabelece uma unicidade dentro do conselho de administração, e com certeza a confiança também.”

A definição ocorreu após o governo ter feito críticas sobre os rumos da mineradora nos últimos meses e ter dado sinais públicos de que gostaria de influenciar na escolha de um novo executivo. O conselho da Vale, porém, tem competência exclusiva para decidir sobre a escolha do presidente da companhia.

O presidente do conselho afirmou ainda que ele mesmo comunicou ao governo, após a decisão do colegiado, e que ela foi “muito bem” recebida.

“A gente já sabia, porque quando você coloca um executivo com essas qualificações, não tem por que a outra parte ser refratária, não tem. Ou seja, escolhemos um bom executivo”, afirmou.

Stieler adicionou que a Vale precisa aprimorar o processo de comunicação para o governo perceber o valor da companhia para a sociedade.

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reuters@moneytimes.com.br
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