Destaques da Bolsa

Por que Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5) sobem nesta sexta?

17 jan 2025, 14:23 - atualizado em 17 jan 2025, 18:40
Minério de ferro
O setor de mineração avança com o crescimento de 5% da economia chinesa em 2024 e salto do minério de ferro; Vale (VALE3) está entre as altas (Imagem: Caboclin/iStock)

As companhias de mineração operam entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (17) em reação a novos dados econômicos na China e desempenho do minério de ferro. 

Entre os destaques,  CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5) subiram mais de 4%. Já Vale (VALE3) encerrou a sessão com alta de 3,46%, a R$ 54,49. Acompanhe o tempo real. 

A economia da China atingiu a meta do governo de crescimento de 5% no ano passado — acima da previsão dos economistas de crescimento de 4,9% para 2024. 

Na avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI), o resultado da segunda maior economia do mundo foi uma “surpresa positiva”, já que o FMI esperava um crescimento  de 4,8%, abaixo do consenso de mercado. 

A instituição elevou  ligeiramente sua previsão de crescimento da China em 2025 para 4,6% e em 2026 para 4,5%, refletindo algum impulso maior gerado por medidas fiscais.

Na esteira dos dados, o minério de ferro atingiu o maior valor em mais de um mês. O contrato mais negociado da commodity, com vencimento em maio, encerrou com alta de  1,71%, a 803,5 yuans (US$ 109,65) a tonelada na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE), na China. 

O que esperar de China em 2025? 

Mesmo com o crescimento de 5% em 2024, o crescimento foi visto como “desequilibrado” pelo mercado. 

Os dados de dezembro mostraram que a produção industrial superou as vendas no varejo e a taxa de desemprego aumentou, destacando a força do lado da oferta de uma economia com um superávit comercial de trilhões de dólares, mas também sua fraqueza interna.

Além disso, o crescimento, que foi liderado pelas exportações, é parcialmente sustentado pela deflação dos preços ao produtor, o que torna os produtos chineses competitivos nos mercados globais, mas também expõe Pequim a maiores conflitos à medida que as lacunas comerciais com países rivais aumentam. 

Os exportadores chineses também esperam que as tarifas mais altas, a serem impostas pelos Estados Unidos, tenham um impacto muito maior do que durante o primeiro mandato de Donald Trump

Uma guerra comercial 2.0 deixaria a China em uma posição muito mais vulnerável do que quando Trump aumentou as tarifas pela primeira vez em 2018, pois o país ainda enfrenta uma profunda crise imobiliária e uma enorme dívida dos governos locais, entre outros desequilíbrios.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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