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Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3) e Bradespar (BRAP4) seguem alta de mais de 10% do minério, após estímulos da China

30 set 2024, 12:36 - atualizado em 30 set 2024, 12:48
vale ações minério de ferro china
Vale, CSN Mineração e Bradespar sobem, após minério saltar mais de 10% (Imagem: Reuters/Washington Alves)

As ações das mineradoras listadas na bolsa de valores brasileira operam em alta nesta segunda-feira (30), em linha com o desempenho do minério de ferro.

Por volta das 12h10 (horário de Brasília), os papéis da Vale (VALE3) subiam 1,20%, cotados a R$ 64,73. Já Bradespar (BRAP4) saltava 1,43%, a R$ 20,59, e CSN Mineração (CMIN3) 0,72%, a R$ 6,96.

O minério, por sua vez, disparou mais de 10%, para uma máxima de quase três meses, com a melhora das perspectivas de demanda devido ao estímulo imobiliário da China, principal mercado consumidor da commodity, e por uma série de políticas de flexibilização monetária.

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O contrato de janeiro mais negociado do minério na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) saltou 10,71%, a 117,14 dólares a tonelada. Já a referência para novembro na Bolsa de Cingapura subiu 9,76%, para 112,05 dólares a tonelada.

Os estímulos do banco central chinês (PBoC) envolvem o pedido para os bancos reduzirem as taxas de hipoteca para empréstimos imobiliários existentes antes de 31 de outubro. Em reação, a bolsa de Shanghai avançou 8,06%, em seu maior ganho diário em 16 anos.

Estímulos na China

No estímulo do PBoC à economia chinesa, os bancos comerciais devem, em lotes, reduzir as taxas de juros das hipotecas existentes para não menos que 30 pontos-base abaixo da taxa LPR, a taxa de referência do banco central para hipotecas.

Espera-se que as taxas de hipoteca existentes sejam reduzidas em cerca de 50 pontos, em média.

Em toda a China, uma série de medidas, incluindo reduções nas taxas de entrada e nas taxas de hipoteca, foi introduzida este ano para apoiar o mercado imobiliário em crise.

Mas as medidas de estímulo têm tido dificuldades para impulsionar as vendas ou aumentar a liquidez em um mercado evitado por compradores e que continua sendo um grande obstáculo para o crescimento econômico mais amplo.

Somando-se a esses esforços, a cidade de Guangzhou anunciou no domingo o fim de todas as restrições à compra de casas, enquanto Xangai e Shenzhen disseram que diminuirão as restrições à compra de moradias por consumidores não locais e reduzirão a taxa mínima de entrada para os compradores de primeira casa para não menos que 15%.

Os anúncios de domingo foram feitos depois que a China revelou na terça-feira seu maior pacote de estímulo desde a pandemia da Covid-19 para tirar a economia de seu estado deflacionário.

A redução da taxa de hipoteca definida pelo banco central tem como objetivo aliviar a carga hipotecária dos proprietários de imóveis, buscando impulsionar o mercado imobiliário e a fraqueza demanda de consumo interno.

  • Bolsas da China registram maiores ganhos desde 2008: Veja como isso impacta o mercado brasileiro no Giro do Mercado desta segunda-feira (30):

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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