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Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR4): O que esperar do 4º trimestre de mineração e siderurgia?

01 fev 2022, 15:46 - atualizado em 01 fev 2022, 15:48
Vale
Ebitda da Vale (VALE3) deve alcançar US$ 7,1 bilhões, um crescimento de 2%. (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

Análise do Bradesco BBI e Ágora Investimentos indica que os resultados para o setor de mineração e siderurgia devem ser “mistos” para o quatro trimestre de 2021. A temporada de balanços começou nesta terça-feira (1) e vai até março.

Os resultados, que devem ser relativamente mais fracos para o período, foram impactos por volumes menos expressivos, pressões e custos contínuas e preços domésticos ligeiramente mais baixos.

Para os analistas Thiago Lofiego, do Bradesco BBI, e José Cataldo, da Ágora, a Gerdau (GGBR4) deve ter um Ebitda (lucro antes dos descontos de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 6,1 bilhões, considerado forte em relação ao da Usiminas (R$ 1,9 bilhão) e CSN (CSNA3) (R$ 3,7 bilhões).

Já o Ebitda da Vale (VALE3) deve alcançar US$ 7,1 bilhões, um crescimento de 2% em relação ao trimestre anterior, decorrente de volumes mais altos e custos all-in mais baixos, o que ajudou a compensar os preços menores do minério de ferro, cujo recuo foi de 33% em relação ao 3º trimestre de 2021.

O Ebitda da CSN Mineração (CMIN3), contudo, deve vir mais uma vez abaixo de R$ 1 bilhão, por conta de menores volumes e preços de minério de ferro, dizem os analistas.

Por fim, os resultados da CBA (CBAV3) devem refletir um trimestre mais forte, devido a volumes saudáveis e preços realizados mais altos, ao mesmo tempo em que as pressões de custo de energia diminuíram, ainda conforme Bradesco BBI e Ágora.

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