Vale (VALE3): Bradesco BBI eleva preço-alvo; consenso continua ‘muito baixo’, dizem analistas
O Bradesco BBI elevou o preço-alvo das ações da Vale (VALE3) de R$ 108 para R$ 135, considerando um cenário de oferta e demanda mais apertado para as principais commodities em 2022.
Em relatório divulgado pela Ágora Investimentos nesta sexta-feira (11), os analistas Thiago Lofiego e José Cataldo afirmam que, mesmo com a resolução da guerra na Ucrânia, as interrupções no fornecimento podem demorar alguns trimestres para se dissiparem. Além disso, os estímulos chineses devem aumentar a demanda por minério de ferro ao longo do ano.
O BBI elevou as projeções para o minério de ferro em 2022 e 2023, a US$ 130 e US$ 100, respectivamente (de US$ 100 e US$ 80). A revisão leva em consideração uma oferta mais fraca e um suporte mais alto da curva de custo.
As estimativas para o níquel, do qual a Vale é a segunda maior produtora do mundo, também foram elevadas, de US$ 20 mil para US$ 30 mil a tonelada em 2022.
A corretora ainda revisou o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia, agora estimado em US$ 31 bilhões, 13% acima do consenso.
Consenso muito baixo
O BBI reafirma sua recomendação de compra para a mineradora. Na opinião dos analistas, o consenso ainda está “muito baixo”.
O BBI também avalia que, negociada a 3,4 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) estimado para 2022, a ação continua atraente, se considerar forte geração de caixa (18% fluxo de caixa yield) e pagamento a acionistas (US$ 13,2 bilhões em dividendos para um rendimento de dividendos de 15% e US$ 3,8 bilhões em recompras).
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