Vale (VALE3) agradou o mercado com o seu balanço no 1T22? Saiba se a ação vai subir
A Vale (VALE3) já apresentou seu resultado no primeiro trimestre (1T22), e ao longo desta quinta-feira (28), o mercado deve reagir. Nesse sentido, a recomendação da Ativa Investimentos é neutra, com preço-alvo de R$ 110.
A corretora estima potencial de valorização de 34% para as ações da Vale nos próximos 12 meses, levando em conta o último valor de fechamento do papel a R$ 82,17.
A mineradora brasileira reportou queda de 20% em seu lucro líquido durante o 1T22, somando US$ 4,45 bilhões, na comparação com um ano atrás.
O trimestre da Vale foi impactado pela maior incidência de chuvas no Sudeste, pelo atraso na obtenção de licenciamentos em seu sistema Norte e pelas paradas realizadas nas operações de níquel e cobre.
“Acreditamos que o mercado se debruçará sobre as margens da companhia, que neste 1T22, mantiveram-se saudáveis, bem como sobre o novo e mais robusto programa de recompra anunciado com a divulgação dos resultados”, afirmam os analistas Ilan Arbetman e Tadeu Loreunço em relatório enviado a clientes.
O lucro do primeiro trimestre ficou acima das estimativas do consenso do mercado, de US$ 4,1 bilhões, de acordo com levantamento da Bloomberg.
Como a Vale vai remunerar o seu acionista?
Faltando ainda 32 milhões de ações para completar seu atual plano de recompra envolvendo 200 milhões de ações ordinárias, Vale aprovou um novo programa de recompra contemplando mais 500 milhões de ações VALE3.
O total é o equivalente a aproximadamente 10% das ações em circulação da Vale, bem como as suas ADRs, com a recompra a ser implementada ao longo dos próximos 18 meses.
Na visão da Ativa, o fato demonstra que a administração da mineradora considera os valores atuais pelos quais suas ações estão sendo negociadas na Bolsa como extremamente atrativos, ajuda a alinhar os interesses entre acionistas e empresa e assim, deve ser absorvido de forma positiva pelo mercado.
“O anúncio do novo programa de recompra confirmam nosso entendimento à respeito da condição da companhia em seguir remunerando fortemente o seu acionista”, afirma a dupla de analistas.
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