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Vale: Justiça volta a suspender operações de Brucutu

06 maio 2019, 20:02 - atualizado em 07 maio 2019, 0:05
Segundo a mineradora, a barragem de Laranjeiras e todas as demais estruturas geotécnicas de suporte à operação de Brucutu possuem Declarações de Estabilidade (DCE) positivas

A Vale (VALE3) declarou nesta segunda-feira (6) que o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais suspendeu os efeitos da decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, que autorizava a retomada das atividades da barragem Laranjeiras e do complexo minerário de Brucutu.

“Consequentemente, as operações a úmido de Brucutu foram paralisadas, em cumprimento à referida decisão do TJMG”, explica a empesa.

Segundo a mineradora, a barragem de Laranjeiras e todas as demais estruturas geotécnicas de suporte à operação de Brucutu possuem Declarações de Estabilidade (DCE) positivas e vigentes, emitidas por auditores externos em março de 2019, e que está adotando as medidas cabíveis quanto à referida decisão.

“A Vale reafirma seu guidance de vendas de minério de ferro e pelotas de 307 – 332 Mt para 2019, anteriormente informado, e informa que a expectativa atual é que as vendas fiquem entre o mínimo e o centro da faixa”, conclui o documento.

Brucutu

A Mina de Brucutu é a maior da Vale em Minas Gerais. Inaugurada em 2006, foi anunciada na época como sendo a maior do mundo em capacidade inicial de produção. Em 2016, a mineradora noticiou em seu site que ela ocupava a segunda posição do país em produção, sendo superada apenas pela Mina de Carajás, localizada no Pará. A implantação do empreendimento mineiro custou US$ 1,1 bilhão e chegou a ter 6 mil trabalhadores durante o pico das obras.

Sediada no município de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) próximo ao limite com Barão de Cocais (MG), a Mina de Brucutu fica a cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte.

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