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Vale e siderúrgicas também recuam risco de desaceleração da economia mundial

08 mar 2019, 11:41 - atualizado em 08 mar 2019, 11:41

Por Investing.com

Na esteira da preocupação dos investidores com o risco de desaceleração da economia global, em um cenário de números negativos nos Estados Unidos, Europa e China, as ações da Vale (VALE3) e das principais siderúrgicas registram importantes perdas nesta sexta-feira.

Liderando a ponta negativa está a CSN (CSNA3), perdendo 4,00% a R$ 14,15, com Vale caindo 1,90% a R$ 47,62 e Bradespar (BRAP4) 2,11% a R$ 29,25. Gerdau (GGBR4) tem desvalorização de 1,56% a R$ 14,50, com Usiminas (USIM5) cedendo 1,14% a R$ 9,51.

Os dados fracos somaram-se às preocupações de um mercado já nervoso pela restrição da produção de aço na China, com o objetivo de combater a poluição do ar, além das negociações entre EUA e China.

A jornada desta sexta-feira na bolsa de mercadorias da cidade de Dalian, na China, foi marcada pela desvalorização dos contratos futuros do minério de ferro. O ativo com o maior volume de negócios, e data de entrega no mês de maio deste ano, registrou queda de 0,65%, encerrando assim a 613,00 iuanes por tonelada, o que representa uma variação diária de 4,50 iuanes.

Para o vergalhão de aço, que tem seus papéis transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai, o dia foi marcado pela retração dos preços dos produtos. O contrato mais líquido, também de maio de 2019, registrou perdas de 14 iuanes, para um total de 3.820 iuanes por tonelada. O segundo mais negociado, de outubro, cedeu 12 iuanes para 3.542 iuanes.

As importações chinesas de minério de ferro caíram para o menor nível em dez meses em fevereiro, mostraram dados da alfândega nesta sexta-feira, impactadas pela desaceleração do comércio durante um feriado nacional de uma semana e uma forte alta nos preços.

A China importou 83,08 milhões de toneladas de minério de ferro no mês passado, o menor volume desde abril, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas, bem abaixo dos 91,26 milhões de toneladas em janeiro e 1,5 por cento abaixo dos 84,27 milhões de toneladas de um ano atrás.

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