Ibovespa Vale e siderúrgicas sobem com Trump sinalizando adiamento de tarifas para China
Apesar da queda do minério de ferro, os primeiros negócios da manhã desta segunda-feira na bolsa paulista são marcados pela valorização das ações da Vale (VALE3), e também das principais siderúrgicas brasileiras, em menor intensidade.
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Dessa forma, os papéis da mineradora ganham 1,26% a R$ 47,58, com Usiminas (USIM5) somando 0,40% a R$ 9,96 e CSN (CSNA3) 2,18% a R$ 12,67. Já para a Gerdau (GGBR4), o avanço é de 0,26% a R$ 15,22.
O mercado reage bem às afirmações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que no domingo disse que vai adiar o aumento das tarifas norte-americanas sobre produtos chineses graças a negociações comerciais “produtivas”, dizendo que ele e o presidente da China, Xi Jinping, vão se encontrar para selar um acordo se o progresso continuar.
O anúncio foi o sinal mais claro de que a China e os EUA estão se aproximando de um acordo para acabar com meses de guerra comercial que desacelerou o crescimento global e afetou os mercados.
Trump planejava elevar de 10 para 25 por cento as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em importações chinesas para os EUA se um acordo entre as duas maiores economias do mundo não fosse alcançado até sexta-feira.
Commodities em queda
A sessão desta segunda-feira foi marcada por desvalorização dos contratos futuros do minério de ferro, negociados na bolsa de mercadorias de Dalian, na China. O ativo de maior volume de negócios, com data de vencimento em maio, teve perdas de 1,40% a 598,50 iuanes por tonelada, o que representa uma variação diária de 8,50 iuanes.
Na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai, onde são transacionados os papéis do vergalhão de aço, a jornada também foi marcada por recuos. O contrato com mais liquidez, também de maio de 2019, caiu 27 iuanes para um total de 3.682 iuanes por tonelada, com os ativos de outubro, também deste ano, perdendo 6 iuanes para 3.501 iuanes por tonelada.
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