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Vale (VALE3) divulga prévia de produção na próxima terça-feira; vem queda por aí?

14 out 2024, 19:16 - atualizado em 14 out 2024, 21:14
vale
(Imagem: REUTERS/Yusuf Ahmad)

A Vale (VALE3) divulgará mais uma prévia de produção em meio a uma melhora do cenário, com a China prometendo estimular a economia. Desde as mínimas do ano, a mineradora já saltou 10%.

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Seria a produção mais um gatilho para a ação subir?

De acordo com a Genial, em linhas gerais, a companhia deverá ter melhora no trimestre na produção de finos de minério de ferro, mas um número menor de embarques, considerando que o trimestre passado a companhia optou por intensificar as vendas e tornou a base mais difícil de ser superada.

Os analistas veem aumento de 5% na produção de minério de ferro, para 84 milhões de toneladas, no trimestre, mas queda de 2% ante o ano passado.

As pelotas de ferro devem crescer 11,5% no trimestre e 8,8% no ano, a 9,9 milhões.

A maior alta, porém, deve vir do níquel, com esticada de 90,7% no trimestre e 12,8% no ano. Já o cobre subirá 5,2% no trimestre e 1,4% no ano, segundo as projeções.

Apesar disso, a corretora faz um alerta. O Ebitda será golpeado com uma forte queda, a US$ 3,6 bilhões, redução de 19,4% no trimestre e 13% no ano, sobretudo, devido à queda no preço realizado.

Nos cálculos dos analistas, o preço do minério de ferro será de US$ 92,5, recuo de 5,8% no trimestre e 12% no ano, puxado pela desaceleração da média da curva 62% durante o trimestre.

Ainda segundo a Genial, embora o normal seja uma melhora trimestral de resultado, em virtude do aumento de embarques pela elevação na produção, que por sua vez seria decorrente da ausência de chuvas típicas do terceiro trimestre, ainda assim, o ganho de produção não será transmitido para o Ebitda.

Vendas

No caso das vendas, a casa estima recuo de 2,1% no trimestre e 3,8% no ano, com uma desaceleração tanto de forma sequencial quanto na base anual, ainda que de baixa intensidade.

“Esse viés redutor é resultado de uma demanda doméstica mais fraca na China, e um nível de empilhamento de estoque nos portos, que desestabilizou os preços da referência 62% Fe durante o curso do trimestre.”.

A percepção é que a companhia aliviou suavemente os embarques no terceiro trimestre, diante de uma dinâmica mais fraca de preço, que foi canalizada pelo excesso de oferta portuário.

De certa forma, espera uma estratégia reversa do que viu no trimestre passado, diante de uma:

  1. melhora de mix no 3T24,
  2. aumento de prêmio (mas ainda no território negativo).

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