Vale cai quase 1% com atraso para liberação de barragens interditadas
O noticiário segue agitado para a Vale (VALE3), que opera com perdas de 0,92% a R$ 49,59 na parte da manhã desta segunda-feira na bolsa paulista. Na manhã de hoje, a companhia informou que irá investir R$ 16,96 bilhões na manutenção de suas operações no Brasil em 2019, ante R$ 14,45 bilhões investidos no ano passado.
Em janeiro, logo após o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração em Brumadinho (MG), que deixou centenas de mortos, a companhias disse que gastaria 5 bilhões de reais para acabar com estruturas a montante.
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A Vale destacou ainda nesta segunda-feira que os investimentos em gestão de barragens em 2019 serão de 256 milhões de reais, versus cerca de 241 milhões em 2018.
Além disso, a empresa informou que tomou conhecimento de decisões liminares, no âmbito de ações civis públicas movidas pelo Ministério Público mineiro (MPMG), que vão impactar “apenas” as operações da mina de Brucutu.
Conforme a mineradora, consequentemente Brucutu não retomará sua operação no prazo previsto anteriormente, com impacto anualizado estimado na produção de aproximadamente 30 milhões de toneladas de minério de ferro.
As decisões liminares determinaram, dentre outras providências, a paralisação de atividades das seguintes estruturas de contenção: Barragem Dique de Contenção Paracatu; Dique de Contenção Lavra Azul (AZUL4); Barragem Dicão Leste; Barragem do Mosquito; Dique de Contenção Cobras; Barragem Sul; Barragem Sabiá; B3; Dique da Estrada de São Gonçalo; Barragem Principal; Barragem Captação; Barragem Pocilga e Barragem Athayde.
Segundo a Vale, contudo, apenas Brucutu terá as operações afetadas, “em função da Barragem Sul receber descargas eventuais de sua usina de concentração”.