Vale: ação está no nível mais barato da história e há “alta convicção” para compra, diz BTG
O BTG Pactual, em relatório divulgado na última quinta-feira (18), avalia quais perspectivas permearão o horizonte da Vale (VALE3), bem como delineia os próximos passos do pós-tragédia.
De acordo com a equipe de análise do banco, a percepção de risco pelos investidores sobre mudanças regulatórias e de taxação no setor aparentemente são “exageradas”.
“Nosso cenário-base é haverá mudança na margem em relação à taxação e não assumimos que o governo imporá taxação de participação especial nas concessões atuais”, avalia o BTG, destacando que o risco de cauda percebido pelos investidores nas operações de Carajás é “altamente improvável”.
Barganha
“Recomendamos aos investidores elevarem posições na Vale”, afirma o analista Leonardo Correa, ressaltando ainda que as ações estão baratas sob qualquer métrica a ser utilizada como, por exemplo, a relação entre EV/Ebitda (valor de mercado sobre geração operacional de caixa) de 3 vezes para 2019, “nível mais barato da história” .
Por fim, o analista projeta reintegração dos pagamentos de dividendos em 2020 e lista recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de US$ 15,50 para os ADRs, upside (potencial de valorização) de 11,1% em relação ao último fechamento.