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Vale a pena ter ETFs? Veja por que investir no produto, segundo 3 gestores

29 jan 2025, 16:26 - atualizado em 29 jan 2025, 16:26
etfs
(Imagem: Lorena Matos/Money Times)

O mercado de ETFs ainda não está amplamente disseminado no Brasil, mas oferece uma série de oportunidades para quem experimenta estes mares, defendem Pedro Boainain, CIO no Itaú Asset, Andres Kikuchi, diretor e CIO na Nu Asset Management e Isaac Marcovistz, diretor executivo na BB Asset.

Durante painel no Latin America Investment Conference (LAIC), evento promovido pelo UBS e UBS BB nesta quarta-feira (29), os gestores apontaram que o ETF é um veículo mais simples e até mesmo superior do que investimento via outros fundos.

ETF, sigla para Exchange-Traded Fund, é um fundo de investimento negociado na bolsa de valores, como se fosse uma ação. Também conhecido como fundo de índice, ele replica o desempenho de um índice específico, como o Ibovespa, S&P 500, entre outros.

Na visão de Pedro Boainain, o ETF é “um instrumento superior para fazer investimento, que você já faz via fundos”. Os benefícios apontados são um portfólio diversificado, investimento em diversas classes de ativos, acesso a portfólios, aspectos que um investidor sozinho pode ter dificuldade de fazer.

A segunda característica destacada pelo CIO da Itaú Asset é o acesso. Segundo ele, os ETFs são uma opção barata relativamente a outras alternativas e é transparente.

Já Andres Kikuchi defende que os produtos de ETFs resolvem problemas de complexidade, de alocação, de implementação do portfólio, de uma forma transparente, menos custona e com liquidez.

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Desafios de regulação dos ETFs

O mercado de ETFs enfrenta alguns desafios relacionados à regulação, conforme os convidados do painel abordaram.

Kikuchi pontua que o ETF nasceu como um instrumento de renda variável e acaba sendo visto apenas assim, mas ele lembra que o produto vai além ao abranger renda fixa, criptomoedas, dividendos, entre outros.

Ele destaca ainda a necessidade de resolver detalhes como a classificação de um investidor que está de olho em ETFs, que acaba sendo como “perfil agressivo”, ainda que o ETF em questão seja de renda fixa.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.