Vai ter dancinha? ByteDance, dona do TikTok, lucra US$ 40 bi em 2023; entenda

A ByteDance, empresa dona da plataforma Tiktok, viu seu lucro disparar cerca de 60% em 2023. De acordo com relatório publicado pela Bloomberg News, o resultado ultrapassou o seu recorde anterior, registrado em 2022, e chegou a US$ 40 bilhões.

Dessa forma, a ByteDance superou os ganhos de Tencent e Alibaba, outras grandes empresas chinesas, segundo a Bloomberg.

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Estes resultados marcam a primeira vez que a ByteDance ultrapassa a concorrência da Tencent, tanto em receita quanto em lucro. Com isso, a dona do Tiktok aproveitou a popularidade de sua plataforma de vídeos curtos para aumentar sua presença no mercado de comércio eletrônico internacional.

Isso não significa que a empresa vá bem em todos os países. Nos Estados Unidos, o Tiktok enfrenta uma crise, após a Câmara dos Deputados aprovar uma lei que proíbe a plataforma de operar no país, caso a ByteDance não venda o aplicativo para um controlador americano.

Tiktok rebola para continuar nos Estados Unidos

Com o apoio de democratas e republicanos, o projeto de lei para a proibição do Tiktok foi aprovado por 365 votos a 65. Para entrar em vigor, a proposta precisa passar pelo Senado e também depende da sanção do presidente Joe Biden.

A ideia vem desde o governo de Donald Trump e não afeta apenas o Tiktok, mas sim todos os “aplicativos controlados por adversários estrangeiros”. Em suma, o ex-presidente dos Estados Unidos dizia que a ByteDance representava um risco para a segurança nacional, visto que a China poderia se aproveitar para obter dados de usuários americanos.

“Esperamos que eles percebam o impacto na economia, em 7 milhões de pequenas empresas e nos 170 milhões de americanos que usam nosso serviço”, disse um porta-voz do TikTok após divulgar o resultado de 2023.

Caso a lei seja aprovada pelo Senado e sancionada por Biden, a ByteDance deverá encontrar um comprador em até seis meses. Caso contrário, as big techs Apple e Google terão que remover o Tiktok da App Store e Play Store, suas lojas de aplicativo.

Segundo o jornal The New York Times, a Justiça americana pode punir as empresas que desobedecerem as novas regras contra a plataforma chinesa.