Vai ter brinde? 4T22 puxa as vendas de cervejas no ano e põe na mesa balanço da Ambev (ABEV3)
Os resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22) da Ambev (ABEV3) vão sair no dia 2 de março e poderão estar carregados por vendas mais encorpadas em volume e em reais.
Como no balanço do trimestre imediatamente anterior a alta das vendas – apesar de redução no lucro pela ascensão dos custos -, se deu pelas marcas não alcoólicas e a Euromonitor Internacional registrou aquecimento de 8% em litros em 2022 para todo o setor, contra 2021, estima-se que o copo ficou mais cheio de outubro a dezembro, principalmente.
Em relação ao faturamento, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), que encomendou a pesquisa divulgada nesta sexta (17), prevê que apresente elevação de 19,8%, totalizando em R$ 277,4 bilhões no anual.
O maior grupo cervejeiro nacional, que está sob desconfiança por seus controladores da 3G serem os acionistas de referência da encrencada Americanas (AMER3) – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira -, disputa o mercado com Heineken, atualmente.
Mesmo que tenha havido um alta no segmento de bebidas premium, ainda assim a Ambev vai abocanhar a maior parte desse aumento, uma vez que em 2022 reforçou esse portfólio. Vale lembrar que companhia anunciou aumento dos produtos em outubro.
O ponto do balanço desse último trimestre, portanto acompanhado do anual, é o custo da cervejeira.
Até o 3T22, o aumento das matérias-primas, como o trigo precificado pela guerra da Ucrânia, alumínio e outros, dilapidou os números da companhia, além da inflação maior no 1º semestre que ajudou a achatar o consumo.
De julho a setembro, o lucro líquido foi de RS 3,215 bilhões, baixa de 13,4%.
Como ficará a margem operacional nessa balança custos-receita são outros quinhentos.
De passagem pela B3 (B3SA30, nesta sexta, às 15h55, a ABEV3 sobe 1,0,7%, R$ 12,23.