Vai estragar a quermesse? O Copom e o balão da inflação, ações de inteligência artificial, o que esperar do dólar e outros destaques do dia
Com mais duas semanas oficiais de festas juninas pela frente, o Brasil vai pular a fogueira de braços dados com o Copom.
Mais precisamente, a agenda da semana guarda a decisão de juros do Banco Central e a expectativa é de manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano — ou é mentira?
Não é de hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Roberto Campos Neto, chefe do BC, divergem sobre o futuro da política monetária.
O balão da inflação vem caindo, como mostra a última leitura do IPCA, o que deveria permitir um afrouxamento dos juros.
Entretanto, Campos Neto hesita em cortar os juros logo — o mercado entende que os cortes devem acontecer em meados do terceiro trimestre —, o que, na visão de Lula, é querer estragar a quermesse.
Seja como for, a decisão de juros só deve acontecer lá para a quarta-feira (21).
Antes disso, o mercado brasileiro encara o Boletim Focus, a publicação semanal do Banco Central com as perspectivas do mercado, na segunda-feira (19).
No documento, os especialistas ouvidos pelo BC podem recalibrar as expectativas para a Selic, mas o foco deve ser o dólar.
A moeda norte-americana até tentou subir na última sexta-feira (16), mas o pau de sebo foi mais escorregadio.
O resultado foi uma desvalorização acumulada de 2,10% na semana passada, com sinais de queda sustentada.
Ou seja, os operadores do mercado podem reduzir a projeção de R$ 5,30 da semana passada — o que afetaria as projeções para a inflação e Selic também.
Saindo do panorama doméstico, os Estados Unidos dão uma pausa nos negócios na segunda-feira.
A baixa liquidez tende a aumentar a volatilidade dos índices hoje.
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Forrrrrte abraço e uma ótima semana para você