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PDG Realty (PDGR3) vai deixar de ser ‘penny stock’? Ação dispara mais de 40% com grupamento de ações

11 jul 2024, 11:46 - atualizado em 11 jul 2024, 17:30
Empreendimento da PDG Realty
Um dos motivos para a medida anunciada pela empresa é reduzir a volatilidade dos papéis.  (Imagem: Divulgação/ PDG Realty)

A PDG Realty (PDGR3) é o grande destaque da B3 nesta quinta-feira (11). As ações da construtora lideram os ganhos da bolsa brasileira com alta de mais de 40% durante o pregão. 

Por volta de 16h (horário de Brasília), os papéis PDGR3 atingiram máxima intradia com alta de 44,44%, a R$ 0,26, com mais de 2,6 mil negociações, após uma sequência de leilões. Acompanhe a Bolsa em tempo real. 

As ações da construtora encerraram o dia em alta de 27,78%, a R$ 0,23.

O motivo por trás da forte alta é a aprovação do grupamento de ações ordinárias pelo Conselho de Administração na proporção de 10 para 1, na última quarta-feira (10).

Grupos de 10 papéis PDGR3 vão se unir para formar uma nova ação — e o preço também será multiplicado pelo mesmo fator. 

As ações “unidas” começam a ser negociadas a partir de 12 de agosto. A considerar o fechamento da véspera, quando o PDGR3 terminou o dia cotado a R$ 0,18, o valor de cada ação seria de R$ 1,80 após o grupamento. 

A operação não muda o valor de capital social e de mercado da empresa. 

Os investidores da companhia terão 30 dias, a partir desta quinta-feira (11), para ajustar suas posições.  

PDG Realty: Penny stock nunca mais? 

Um dos motivos para a medida anunciada pela empresa é reduzir a volatilidade dos papéis. 

Por ser uma ação de baixa liquidez, qualquer variação nos pregões dos papéis podem resultar em perdas ou ganhos muito elevados em percentual — inclusive na casa dos dois dígitos. 

Hoje, os papéis da companhia fazem parte do grupo de penny stocks — nome dado a ações listadas na bolsa cuja cotação é inferior a R$ 1. 

Vale ressaltar que uma das regras da B3, dona da bolsa de valores, é de que as penny stocks tenham uma série de restrições nos índices para manter as negociações. 

Inclusive, a B3 pode determinar a operação não contínua das ações da companhia pelo descumprimento de normas.

Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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