Vacinas

Vacinas existentes contra Covid parecem proteger contra variantes, diz OMS

20 maio 2021, 9:32 - atualizado em 20 maio 2021, 9:32
Hans Kluge
“Todas as variantes do vírus da Covid-19 que emergiram até agora de fato reagem às vacinas disponíveis aprovadas”, disse Kluge em uma entrevista coletiva (Imagem: Ida Guldbaek Arentsen /Ritzau Scanpix/ via REUTERS)

As vacinas contra Covid-19 sendo usadas atualmente na luta contra a pandemia na Europa parecem capazes de proteger contra todas as variantes que estão circulando e causando preocupação, disse o diretor regional para Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS), Hans Kluge, nesta quinta-feira.

Kluge disse que as autoridades de saúde devem continuar atentas ao número crescente de casos de Covid-19 na região causados por uma variante que surgiu na Índia, mas enfatizou que a vacinação e medidas de controle de infecções ajudarão a impedir sua disseminação.

“Todas as variantes do vírus da Covid-19 que emergiram até agora de fato reagem às vacinas disponíveis aprovadas”, disse Kluge em uma entrevista coletiva.

Países de toda a Europa estão distribuindo vacinas de vários laboratórios, como Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson.

Desde que foi identificada inicialmente na Índia, a mais nova variante de preocupação, batizada de B.1.617, já se espalhou para ao menos 26 dos 53 países da Região Europeia da OMS, disse Kluge — “da Áustria à Grécia, Israel e o Quirguistão”.

“Ainda estamos aprendendo sobre a nova variante, mas ela consegue se disseminar rapidamente”, explicou ele, acrescentando que ela pode, em tese, se propagar rápido o suficiente para substituir outra variante conhecida como B.1.1.7, que surgiu primeiramente no Reino Unido no final do ano passado e desde então se tornou a versão dominante do vírus na Europa.

Kluge disse que o escritório regional da OMS está cautelosamente esperançoso de ver um declínio da epidemia de Covid-19 na região.

“Estamos rumando na direção certa, mas precisamos ficar de olho”, disse. “Em vários países, há bolsões de transmissão crescente que poderiam se transformar rapidamente em ressurgimentos perigosos… a pandemia ainda não acabou”.

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