Economia

Vacinas ajudam PIB do Brasil, cada R$ 1 aplicado retornou R$ 9; aponta estudo da Pfizer

09 jun 2022, 9:46 - atualizado em 09 jun 2022, 9:46
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Investimentos em vacinas também trouxeram fôlego à economia do Brasil, aponta estudo encomendada pela Pfizer. Saiba mais. (Imagem: Shutterstock)

As vacinas contra a Covid-19 não só salvam vidas, como também trazem retornos à economia. No caso do Brasil, investimentos em imunizantes geraram retorno de R$ 200 bilhões ao PIB, aponta estudo encomendado pela farmacêutica Pfizer (PFIZ34).

De acordo com a pesquisa “O impacto socioeconômico das vacinas durante a pandemia de Covid-19“, a cada R$ 1 gasto com vacinas há um retorno de R$ 9 à economia brasileira.

“Os resultados da investigação evidenciam como a vacinação promoveu a retomada das atividades, incluindo a geração de trabalho e renda”, explica Gesner Oliveira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e sócio da GO Associados, consultoria que conduziu o estudo

Atualmente a Pfizer é uma das principais fornecedoras de imunizantes contra a Covid-19 no mundo.

A farmacêutica estima que, com vacinação em massa, foram evitadas 500 mortes diárias no Brasil entre fevereiro e maio de 2021, período logo após o início da campanha de imunização que começou em janeiro.

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Dimensão econômica

O impacto econômico da pandemia levou o país a maior queda no PIB desde 1996 (início da série histórica do IBGE). O IPCA esteve dentro da meta em 2020 (4,52%), entretanto, estourou a meta em 2021 (10,06%)

O estudo, divulgado nesta quarta-feira (8), também levantou dados das consequências socioeconômicas geradas pela pandemia, como aumento de desemprego, da violência, do nível de pobreza, a piora dos níveis educacionais, além de seus efeitos indiretos.

O desemprego bateu o recorde de 14,7% no primeiro trimestre de 2021. Estima-se que, em meados de 2021, cerca de 30% do total de trabalhadores ocupados tinha renda de até um quarto do salário-mínimo, de R$ 1.100,00.

Em termos absolutos, entre 2020 e 2021, o número de pessoas com renda considerada muito baixa passou de 20,2 milhões para 24,5 milhões.

A pobreza também aumentou: a renda per capita da população 10% mais pobre não superou os R$ 128 por mês, mesmo com auxílio emergencial, que foi a única fonte de renda em mais de 40% dos domicílios no Brasil.

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