Política

Vacina e auxílio emergencial são prioridades do Senado, diz Pacheco

02 mar 2021, 20:43 - atualizado em 02 mar 2021, 20:43
Rodrigo Pacheco
Os brasileiros precisam de vacina, precisam que chegue a vacina até cada um dos cantos do Brasil para que a população seja imunizada (Imagem: Leopoldo Silva/Agência Senado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou nesta terça-feira (2) as duas prioridades da Casa: vacinação para todos e auxílio emergencial à parcela mais pobre da sociedade.

Como solução imediata, o senador defendeu a aprovação do PL 534/2021, que autoriza estados, municípios e o setor privado a adquirirem vacinas contra a covid-19. O texto foi aprovado pelo Senado na última quarta-feira (24) e deve ser votado nesta terça na Câmara dos Deputados.

— Os brasileiros precisam de vacina, precisam que chegue a vacina até cada um dos cantos do Brasil para que a população seja imunizada.

Autorizando a União a contratar laboratórios, assumindo os riscos inerentes a efeitos adversos da vacina, o Senado terá contribuído, através de um projeto de sua autoria, para que essa escala de vacinas aumente no Brasil — explicou.

Quanto ao auxílio emergencial, Pacheco afirmou que a renovação exigirá uma “sustentabilidade de rigor fiscal”. De acordo com o presidente do Senado, o senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento Geral da União para 2021 e da PEC Emergencial, está trabalhando para atender questões de “diversos outros líderes e senadores”.

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Ações do Senado

Pacheco relembrou as ações de combate à pandemia do Senado Federal no último ano. Como exemplo, ele citou a distribuição de R$ 120 bilhões para estados e municípios, a instalação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o apoio para a suspensão dos contratos de trabalho e o próprio auxílio emergencial de R$ 600 aos mais pobres.

— O Senado não se calou, o Senador não se manteve inerte, o Senador agiu. É bom que a sociedade brasileira saiba que, desde o primeiro instante, o Senado agiu, e agiu muito, para que não chegássemos a esse patamar em que nós estamos hoje.

A pandemia continuou, houve uma mutação do vírus. A pandemia se agravou, e isso assola o Brasil de forma muito veemente. Estamos numa crise, de fato, como disse o Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), sem precedentes. Resta-nos agora identificar os caminhos que nós temos e as ações que nós temos — concluiu.