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V.tal cria subsidiária para data centers e promete investir US$1 bi

17 out 2024, 11:06 - atualizado em 17 out 2024, 11:06
V.tal
Os centros de dados atendem a uma demanda de operadoras de telecomunicações e de empresas de tecnologia que fornecem serviços de computação em nuvem, conteúdo e streaming. (Divulgação/V.tal)

A empresa de infraestrutura digital V.tal anunciou nesta quinta-feira a criação de uma nova unidade de negócios focada em operação de centrais de processamento de dados, que receberá investimentos iniciais de 1 bilhão de dólares.

A subsidiária, Tecto Data Centers, será responsável pelas cinco centrais de dados que o grupo já tem no Brasil e na Colômbia, segundo Pedro Henrique Fragoso, que comandará o negócio.

Do investimento planejado, 550 milhões de reais serão usados na construção de um sexto data center de larga escala, localizado em Fortaleza, no Ceará. Chamado de “Mega Lobster”, o empreendimento, com potência de 20 megawatts, ficará pronto até o fim de 2025, segundo Fragoso.

“Os data centers se tornaram muito importantes e a gente quis dar a eles a relevância adequada”, disse o executivo.

Os centros de dados atendem a uma demanda de operadoras de telecomunicações e de empresas de tecnologia que fornecem serviços de computação em nuvem, conteúdo e streaming no Brasil e no exterior, segundo o executivo, que é também sócio do BTG Pactual.

A V.tal, nasceu com a compra da unidade de fibra ótica da Oi, em 2021. A empresa é hoje controlada por fundos de investimentos do BTG Pactual, do GIC, fundo soberano de Cingapura; e do CPP Investments, fundo de pensão do Canadá.

A V.tal tem uma rede terrestre de fibra ótica de mais de mais 450 mil quilômetros, além de 26 mil quilômetros de cabos submarinos que ligam o Brasil à Argentina, Chile, Venezuela, Colômbia, Bermudas e Estados Unidos.

Segundo Fragoso, todos os investimentos na Tecto estão sendo feitos com recursos próprios da V.tal, que poderá no futuro vir a ser uma companhia de capital aberto no Brasil.

“É uma empresa grande, e uma forte candidata a um IPO (Oferta Pública Inicial)”, disse Fragoso. “No momento certo, a empresa vai avaliar a abertura de capital.”

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