Usina tem recuperação aprovada e administrador diz estar apta até para ser vendida
O plano de reestruturação da Usina Alvorada foi aprovado.
Após 1,5 ano o fundo americano Amerra ajuizar a dívida de R$ 180 milhões, e apressar o pedido de recuperação judicial do Grupo Araporã, que já estava comprometido pela situação do setor de açúcar e etanol desde 2020, cerca de 80% dos credores aprovaram a iniciativa.
Os R$ 450 milhões de débitos serão alongados, em condições ainda não divulgadas pelo grupo sediado em Araporã, Minas Gerais.
A Quist Investimentos, que assessorou a operação, também não divulgou detalhes do plano.
O advogado Gabriel Barreto, responsável pela recuperação judicial do grupo, chama atenção que a nesta nova fase unidade está amparada para buscar novos financiamentos, ou até mesmo ser vendida sob direito de transferência de vendas de ativos por leilão judicial, por exemplo, conhecido no mercado financeiro pelos anglicanismos stalking horse ou right to stop.
O principal credor do grupo, o fundo de equity sediado nos Estados Unidos tem participação também na Enersugar Bioenergia, do Sudoeste de São Paulo.