Usina baiana refresca a caatinga devastada para lenha em siderúrgicas e carvoarias
A caatinga é o único bioma 100% nacional e é o mais devastado. E nem por isso é o mais falado fora do Nordeste, onde é cantado em verso e prosa.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, sábado (5), a região de Petrolina (PE) vai lembrar do desmatamento de mais da metade dos 735 mil kms da cobertura original do ecossistema que as fornalhas das siderúrgicas, carvoarias e cerâmicas usaram para lenha. Eram cerca de 11% do território brasileiro.
A Agrovale, usina baiana, amplia seu projeto de espalhar mudas pelas cidades do sertão do semiárido e vai doar 7 mil pequenos pés de marizeiro, ingazeiro, pau ferro, paineira, ipê roxo e caraibeira.
As espécies nativas da caatinga mais adequadas para projetos de arborização, paisagismo, repovoamento e reflorestamento de áreas degradadas.
O projeto da maior usina baiana, campeã em produtividade por irrigação, há 13 anos povoa com mais de 400 mil mudas cidades em toda faixa mais degradada da Bahia, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
As mudas são produzidas em viveiros próprios da empresa.