Empresas

Usiminas (USIM5) terá mais dias de luta pela frente? Veja o que esperar do balanço do 2T24

25 jul 2024, 18:00 - atualizado em 25 jul 2024, 15:11
Instalações da Usiminas em Ipatinga (MG)
Usiminas reporta os resultados referentes ao segundo trimestre de 2024 na sexta-feira (26) (Imagem: REUTERS/Alexandre Mota)

Na esteira da divulgação das empresas do setor de mineração e siderurgia, amanhã (26) é a vez da Usiminas (USIM5) reportar o balanço do segundo trimestre de 2024 (2T24). Na avaliação da Genial Investimentos, os dias de luta para a companhia devem continuar.

Apesar de esperarem números consolidados fracos, a Genial vê como provável uma ligeira melhora sequencial no segmento de mineração, com uma recuperação parcial de preços.

Por outro lado, apontam o segmento como pouco representativo a ponto de gerar uma mudança relevante no resultado consolidado, uma vez que não esperam melhoras significativas no segmento de aço, que é muito mais representativo.

No consolidado, os analistas esperam uma redução de Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e lucro líquido, tanto na base trimestral quanto anual.

A expectativa é de um Ebtida ajustado de R$ 271 milhões, uma queda de 34,9% em comparação com o primeiro trimestre de 2024 e 25,8% menor que o reportado no mesmo período no ano passado.

Já para o lucro líquido a estimativa é de R$ 23 milhões no segundo trimestre de 2024, o que a Genial aponta como “bastante anêmico, refletindo a dificuldade enfrentada não apenas pela Usiminas, mas também pelas usinas domésticas expostas ao aço plano”.

A Genial pondera que uma parcela relevante do mercado acreditava que com o final da reforma do Alto-Forno 3 (AF3) entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro de 2024, a companhia iria passar a registrar números operacionais mais fortes. Entretanto, avaliam que a melhora de custo segue sendo um grande desafio, principalmente pela dependência de placa de terceiros, com custos ainda altos.

Negociando um EV/Ebtida 25E de 3x e atravessando um contexto macroeconômico desafiador, a casa reitera recomendação de manter, com um preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 8,70.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar